Se a lei for aprovada, bares e restaurantes terão que ter sempre a opção do cardápio impresso |  Foto: Imagem gerada por IA

Quando vou a um resturante com meus filhos, eles, automaticamente, já procuram pelo QR Code para consultar o cardápio digital. Eu, por hábito, pergunto ao garçon pelo bom e velho cardápio impresso. Cada vez mais, minha preferência não é correspondida.

Vocês lembram. Foi durante a pandemia. As rigorosas regras sanitárias, quando da reabertura do comércio, exgiam que os cardápios dos bares e restaurantes fossem obrigatoriamente digitais, para evitar a manipulação do cardápio de papel, que poderia aumentar os riscos de contaminação pela Covid-19.

PÓS-PANDEMIA

A pandemia acabou. Mas os cardápios digitais permaneceram porque são práticos e bem mais baratos de implementar do que os cardápios de papel que exigem a criação de uma arte gráfica, impressão, encadernação ou plastificação, sem falar que todo esse trabalho tem que ser refeito quando as opções de pratos mudam, ou o preço aumenta.

A Abrasel, associação que reúne proprietários de bares e restaurantes, já se posicionou em favor do cardápios digitais pelas razões que apresentei acima (baixo custo e praticidade). Mas, não há como negar que boa parte da população, que não domina tão bem a tecnologia dos smartphones, prefere por hábito ou conveniência, passar a vista naquela lista de pratos e preços impressa, bem ao alcance da mão.

DÊ SUA OPINIÃO

Estão tramitando na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe) dois Projetos de Lei, de autoria dos deputados João Paulo Costa (PCdoB) e Romero Albuquerque (União), que determinam a obrigação de bares e restaurantes oferecerem cardápios impressos em quantidade equivalente a, no mínimo, 5% da capacidade de atendimento dos estabelecimentos. Pelos projetos, que ainda estão em avaliação, ficaria proibido o uso exclusivo de cardápios digitais.

Eu, posso conviver bem com as duas tecnologias, apesar de já ter cofessado minha inclinação pelo papel impresso. Mas, estamos numa Democracia e podemos dar a nossa opnião, então, vou participar da enquete promovida pela Alepe sobre o tema. Você também pode opinar, basta clicar aqui.