X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Revelações: homem mata companheira e pede a uma criança que ajude a lavar o corpo

Durante a 1ª audiência de instrução, em Igarassu, foi revelado que Antônio Paulino ainda expôs uma criança a uma crueldade


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Revelações: homem mata companheira e pede a uma criança que ajude a lavar o corpo
Familiares e amigos da vítima se reúniram com cartazes em frente ao Fórum de Igarassu |  Foto: Divulgação/TV Tribuna/Band

O feminicídio de Aline Bezerra da Silva, técnica em raio-X de 30 anos, começou a ser julgado nesta terça-feira (12), no Fórum de Igarassu. O acusado, Antônio Paulino da Silva, de 54 anos, está preso e participou da audiência de forma online. Mas poucos sabiam sobre a barbárie que se escondia atrás do crime, revelada por familiares da vítima antes da 1ª audiência de instrução.

Antônio matou a companheira por ciúme e chegou a pedir a criança conhecida, que tinha apenas 8 anos, para ajudar a lavar o corpo da mulher mesmo depois de ela estar sem vida. Ele justificou que a mulher tinha passado mal e vomitado.

A cortina de fumaça

Nos primeiros dias após o crime, o homem ainda fingiu que a mulher haviaido a uma Casa Lotéria e desaparecido. Ele ajudou a espalhar cartazes pela cidade. O caso foi divulgado no Jornal da Tribuna 1ª Edição, comandado por Artur Tigre, em matéria apurada por Rafaella Pimentel.

Os detalhes sobre a criança não serão aprofundados devido às normas do Estatuto da Criança e do Adolescente. É mais um caso chocante diante de tantos feminicídios ocorridos em Pernambuco. Somente esta semana, foram quatro.

O crime aconteceu há um ano, em fevereiro de 2024, no Abreu e Lima, também na Região Metropolitana do Recife. Pelos relatos das testemunhas, Antônio estrangulou Aline dentro de casa, depois envolveu o corpo em sacos plásticos e o enterrou em um terreno baldio em Paulista.

Antes disso, chamou um menino e ordenou que ele ajudasse o corpo da mulher. "Ele disse à criança que (ela) estava passando mal, vomitando. O menino, inocente, ajudou a enxugar o corpo sem saber que ela já estava morta", relatou Clênia Bezerra, mãe da vítima.

Por três dias, Antônio sustentou a mentira de que Aline havia saído para pagar uma conta em uma lotérica e nunca mais voltado. Mas a investigação revelou a farsa. Pressionado, ele confessou o crime. A brutalidade não parou por aí. Após matar e enterrar a vítima, o homem desenterrou o corpo e o levou para outro local, perto de um cemitério.

O casal viveu junto por dez anos. "Depois de matar, ele botou ela na cama, esperou a madrugada e a levou para enterrar. A crueldade dele foi além: ameaçou o pai e a mãe de Aline depois do crime", afirmou a mãe.

Na audiência de hoje, estavam previstos os depoimentos de três testemunhas do Ministério Público e do próprio réu.

Após essa fase, acusação e defesa apresentarão suas alegações finais, e a juíza decidirá se Antônio Paulino irá a júri popular. A família de Aline pede justiça. "Ela só queria viver, criar o filho e terminar os estudos. Nada vai trazê-la de volta, mas ele precisa pagar pelo que fez", disse a assistente de acusação, Penha Diniz.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: