Professores da UFPE rejeitam proposta de reajuste zero e mantêm greve
Maioria dos docentes optou por não aceitar o reajuste salarial proposto pelo Ministério da Gestão para 2024
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Em assembleia geral realizada nesta sexta-feira (24), os professores da Universidade Federal de Pernambuco decidiram manter a greve iniciada em 22 de abril. A proposta do Governo Federal foi rejeitada por 965 votos contra, 546 a favor e 37 abstenções.
A Assembleia Geral Extraordinária ocorreu simultaneamente nos campi do Recife, no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e de Caruaru, no Núcleo de Ciências da Vida do Centro Acadêmico do Agreste (CAA).
Professores do Centro Acadêmico de Vitória (CAA) também participaram. Além disso, houve participação e votação dos docentes on-line. A UFPE tem cerca de 3 mil docentes.
Na avaliação da professora Teresa Lopes, presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), o formato híbrido e multicampi favoreceu à democracia.
“Nós pudemos ter uma participação ampla dos docentes, da mesma maneira que fizemos na assembleia que decretou a paralisação, em 17 de abril. Agora, vamos fortalecer o movimento porque o governo precisa entender que a educação pública superior é essencial para um projeto de país inclusivo e democrático”, reforçou Teresa.
PRÓXIMOS PASSOS - Na próxima terça-feira (28), os professores vão se reunir para discutir uma resposta à contraproposta rejeitada.
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