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Cidades

Prefeitura do Recife oferece novo método contraceptivo na rede municipal de saúde

Implante sob a pele tem eficácia de 99% e duração de 3 anos. Veja como ter acesso ao novo método


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Imagem ilustrativa da imagem Prefeitura do Recife oferece novo método contraceptivo na rede municipal de saúde
Contraceptivo moderno estará disponível na rede de atenção básica |  Foto: Divulgação/PCR

A Prefeitura do Recife lança, nesta quarta-feira (5), um programa de ampliação da oferta de métodos contraceptivos e planejamento familiar em sua rede, com a inclusão do implante anticoncepcional subdérmico (debaixo da pele), um método considerado moderno e de longa duração.

A Secretaria de Saúde do Recife pretende beneficiar, prioritariamente, adolescentes e jovens de até 19 anos e pessoas em situação de vulnerabilidade. “Estamos trazendo para o SUS municipal o que há de melhor na rede privada. É um procedimento simples, feito ambulatorialmente em unidades da Atenção Básica, com alta eficiência e longa duração (3 anos), evitando o esquecimento ou descontinuidade no uso das pílulas, o que é muito comum em ocorrências de gravidez não desejada. Fora isso, a dosagem hormonal contida no método é mínima, sendo liberada gradativamente na corrente sanguínea, reduzindo os efeitos colaterais comuns no uso de contraceptivos. O planejamento reprodutivo tem relevante papel na saúde das mulheres e bem-estar das famílias e é fundamental para garantir que possam idealizar e intervalar as gestações com segurança, além de proteger sua saúde de possíveis complicações que podem até levar à mortalidade materna”, explica a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.

Segundo a secretaria de saúde municipal, o implante subdérmico de etonorgestrel (hormônio derivado da progesterona) tem ação contraceptiva por três anos, de alta eficácia (99%) e é reversível a qualquer momento. A aplicação, indolor, é feita em um dos braços, como uma injeção.

Na compra de 18 mil unidades, a Prefeitura investiu, aproximadamente, R$ 8,7 milhões. Para a implantação, os profissionais médicos e enfermeiros da atenção primária à saúde e das maternidades foram capacitados.

Atualmente, a Sesau já oferece diversos métodos contraceptivos nas unidades de saúde para a população feminina em geral. São eles: anticoncepcional injetável mensal; anticoncepcional injetável trimestral; minipílula; pílula combinada; pílula anticoncepcional de emergência (ou do dia seguinte); dispositivo intrauterino (DIU); preservativos feminino e masculino. Além disso, também estão disponíveis os métodos cirúrgicos de laqueadura tubária e vasectomia, conforme protocolos vigentes. O acesso a esses métodos, incluindo o implante, se dará por meio das consultas e acompanhamento nas unidades da Atenção Básica, sejam Unidades de Saúde da Família (USFs) ou Unidades Básicas Tradicionais (UBTs)

MORTALIDADE MATERNA

No Brasil, o número de mortes maternas aumentou 94,4% durante a pandemia de Covid-19. Em 2021, a taxa para cada 100 mil nascidos vivos foi de 107,5, sendo que, em 2019, essa mesma taxa era de 55,31. “Nove em cada dez mortes maternas são evitáveis, sendo o acesso à contracepção uma das principais estratégias para evitar a gravidez não planejada e suas complicações. Nesses primeiros atendimentos, estamos priorizando a população feminina mais vulnerável, a exemplo das que vivem em situação de rua, dependentes químicas, puérperas que tiveram gestação de alto risco e adolescentes”, afirma a coordenadora da Política de Atenção à Saúde da Mulher do Recife, Evelyn Lins. Menores de idade precisarão do consentimento de pais ou responsáveis para se submeterem ao procedimento.

A redução da taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes para cada 100 mil nascidos vivos e o acesso universal aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o planejamento reprodutivo e a redução da gravidez na adolescência, fazem parte das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, fixados em 2015 pela ONU com agenda de ações até 2030. Segundo o relatório do Fundo de População da ONU no Brasil, publicado em 2022, metade das adolescentes com um primeiro parto entre 15 e 17 anos tiveram um segundo filho antes de completar 20 anos.

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