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Cidades

Poucos esclarecimentos feitos uma semana depois de oito mortes em Camaragibe

Adolescente atingido por um dos disparos prestou depoimento ao GOE nesta quinta-feira


Imagem ilustrativa da imagem Poucos esclarecimentos feitos uma semana depois de oito mortes em Camaragibe
"A polícia não deveria ter trocado tiros quando havia uma refém", diz advogada Aline Maciel, que representa a jovem grávida atingida durante tiroteio entre policiais e Alex Silva |  Foto: Foto cortesia

Uma semana após o conhecido caso dos 8 de Camaragibe - cravada nesta quinta-feira (21) - nenhuma prisão, oficialmente, foi efetuada para elucidar o tiroteio que resultou na morte de dois PMs e seis pessoas de uma mesma família. Perguntas ainda continuam sem resposta. As vítimas que sobreviveram não conseguem identificar os policiais envolvidos.

O caso está sendo visto como violação dos direitos humanos. Está sendo acompanhado pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) e pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados de Pernambuco.

Tudo começou quando dois PMs foram assassinados por Alex da Silva, 33 anos. Alex estava portando arma e sofreu uma abordagem policial. Fugiu para a casa vizinha e fez uma gestante de refém, Ana Letícia.

Os PMs trocaram tiros com Alex, mesmo havendo uma refém, não se sabe ainda o motivo. A grávida foi atingida na cabeça e o adolescente, que estava na sua casa, também. Os dois policiais morreram.

Em meio a um cenário incerto, o adolescente de 14 anos, que levou um tiro de raspão na
cabeça e sofreu afundamento craniano, teve que relembrar tudo que viveu. Ele fez seu primeiro depoimento nas instalações do Grupo de Operações Especiais (GOE), localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

O nome do adolescente não é revelado para sua proteção, devido ao Estatuto da Criança e do Adolescente. O menino ficou até o início da semana no Hospital da Restauração, no mesmo local da prima, que esta gestante (Ana Letícia), agora com 28 semanas, e foi alvejada a bala no mesmo episódio.

O garoto contou a sua versão dos fatos à imprensa. Ele supostamente levou o tiro de PMs. Os mesmos que perseguiram Alex Silva e que morreram nesta operação.
O adolescente confirmou a versão de outras testemunhas, informando que não havia festa na laje da casa onde ele mora (denúncia recebida pelos policiais). Não se sabe o que levou Alex fugir, mas havia um risco de ele ser preso.

A versão da SDS

De acordo com informações da Secretaria de Defesa Social (SDS), os policiais militares falecidos estavam respondendo a uma denúncia que indicava a presença de um indivíduo na laje de uma residência, efetuando disparos ao ar em um suposto ato de celebração.

A laje em questão pertence aos familiares do adolescente, embora a família alegue que Alex da Silva Barbosa não estava presente no momento da ocorrência. No momento da abordagem policial, a avó da família, que vende lanches na laje, estava acompanhada de parentes.

O adolescente relatou que estava tomando banho quando escutou os primeiros tiros, lançando luz sobre os eventos que culminaram na situação.

O depoimento do jovem foi crucial para esclarecer as circunstâncias do incidente e determinar as responsabilidades envolvidas. A Polícia Civil continua investigando o caso e se comprometeu em esclarecer todos os detalhes do trágico episódio.

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