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Cidades

Policial Militar, que deveria proteger, mata a mulher e tira a própria vida

Filho do casal estava na escola durante a tragédia


Imagem ilustrativa da imagem Policial Militar, que deveria proteger, mata a mulher e tira a própria vida
Na imagem, a esposa, que ainda não teve o nome revelado, e a o cabo Valdir Soares dos Santos |  Foto: Foto Reprodução das Redes Sociais

Investigações preliminares feitas pela polícia apontam indícios de que o cabo Walmir Soares dos Santos matou a esposa Suyene Mary, nesta segunda-feira (04) e, em sequência, tirou a própria vida. O caso foi registrado pela Polícia Civil como feminicídio, seguido de suicídio.

A tragédia ocorreu na Rua Baltazar Gonçalves, no bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife. O casal tem um filho, que ficou órfão. A criança estava na escola no momento do crime, segundo informações iniciais de testemunhas.

As mortes aconteceram por volta de meio-dia. O policial militar, que tinha função de líder e deveria proteger a vida, em tese, trabalhava nas Rondas Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocan). 

Suyene tinha prestado queixa contra ele em 2020, tendo retirado posteriormente. Nas redes sociais, no entanto, a mulher tinha uma frase no perfil do Instagram: "o medo vira coragem após uma longa conversa com Deus".

A residência ficou bastante protegida por policiais militares após a tragédia. Os vizinhos contaram que o casal era “pacato” e frisaram que ela era fechada sobre a relação.

Eles contaram à TV Tribuna que o PM tinha uma boa relação com a vizinhança e com os colegas de trabalho. 

A idade de ambos ainda não foi revelada, nem a motivação, mas eles aparentavam ser jovens, de acordo com imagens recebidas pela produção da TV Tribuna PE (canal 4/Band).

Até o fechamento da matéria, não havia detalhes sobre a dinâmica das mortes. Os nomes também não foram oficialmente confirmados. O corpo da mulher estaria no terraço enquanto o do homem, num dos quartos, ao lado da arma.

A violência doméstica

O feminicídio mostra o drama da violência doméstica e o risco de avançar numa relação violenta. O fato de um policial militar, que tem o dever de proteger a sociedade, cometer um ato de violência contra sua parceira e depois contra si mesmo, pode ser visto como um reflexo da cultura que tolera ou até mesmo promove a violência contra as mulheres.

A pressão sofrida pelos policiais

O incidente também levanta questões sobre a saúde mental dos profissionais da segurança pública, aqueles que detêm o porte de arma. Entre as funções do PM, estão o patrulhamento e policiamento ostensivo, a fiscalização e cumprimento da lei, o controle de distúrbios civis, o apoio a outras agências de segurança pública, além de atividades comunitárias. 

"Nossa tropa está doente", disse uma fonte à Tribuna. O que não justifica a morte da companheira, mas gera alertas. São eles que têm armas para proteger a sociedade do crime. Como eles estão preparados para portar esses equipamentos e mantê-los dentro de casa?

Este é o segundo caso de suicídio do ano envolvendo militares, homens que têm o poder de portar arma e usá-la em defesa da lei. No mês passado, um militar da reserva tirou a vida de um porteiro após agredir a própria mulher.

Na ocasião, o major médico da reserva matou o porteiro e tirou a própria vida. O porteiro teria chamado a polícia a pedido dos moradores e virou um alvo do agressor.

O caso pode ser acompanhado em matéria de Marwyn Barbosa na primeira edição do Jornal da Tribuna, exibido a partir das 13h, sob o comando de Moab Augusto, e transmitivo ao vivo neste portal e no canal 4.

Veja atualizações sobre o caso nesta matéria em momento oportuno



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