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Cidades

Parque Mirabilândia obrigado a custear tratamento de professora arremessada no ar

Por meio de mandado, família de Dávine Muniz consegue que ela seja transferida do HR


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Imagem ilustrativa da imagem Parque Mirabilândia obrigado a custear tratamento de professora arremessada no ar
o Parque se dispôs a ajudar no custeio do tratamento de saúde de Dávine e, depois, se negou, informando que a professora tinha plano de saúde. |  Foto: Afonso Bezerra/Cortesia

Um Oficial de Justiça visitou o Parque Mirabilândia, nesta segunda-feira (2), para entregar um mandado que determina que a professora Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, seja transferida imediatamente para o Hospital São Marcos sob custeio do parque.

Ela se encontra atualmente no Hospital da Restauração. E o Oficial de Justiça foi acompanhado pelo administrador Ricardo Lima, primo da professora.


A medida foi necessária porque o Parque se dispôs a ajudar no custeio do tratamento de saúde de Dávine e, depois, se negou, informando que a professora tinha plano de saúde.

Dávine teve fraturas nos braços e trauma cranioencefálico ao ser arremessada de brinquedo chamado Wave Swinger no Mirabilândia. A cadeira do balanço partiu e a professora foi jogada no ar com muita força. Durante a queda, mais duas pessoas foram atingidas de maneira leve.

"O mandado atende a um pedido judicial da família da Dávine para que seja cumprida a obrigação de transferência dela para o Hospital São Marcos. Então, o parque ofertou essa possibilidade de transferência, infelizmente não cumpriu com o acordado e, agoram eles estão sendo obrigados pela Justiça a cumpri-la porque é uma ordem judicial", declarou Priscila Alves, uma das advogadas do caso.

O engenheiro responsável pela manutenção do parque disse que a única causa possível para o arremesso da cadeira teria sido defeito de fabricação. A advogada Sandra Filizola, no entanto, aguarda o resultado da perícia feita pelo Instituto de Criminalística. O laudo ainda não foi divulgado.

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