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Cidades

Olinda lança Patrulha Maria da Penha com maioria feminina

Decisão inovadora foi anunciada pela prefeita Mirella Almeida (PSD) e vai beneficiar especialmente mulheres com medidas protetivas


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Imagem ilustrativa da imagem Olinda lança Patrulha Maria da Penha com maioria feminina
Medida anunciada por Mirella Almeida é inédita em Olinda |  Foto: Prefeitura de Olinda/Cortesia

Governada por Mirella Almeida (PSD) desde o início do ano, o município de Olinda saiu de cima do cômodo muro para reforçar a segurança das mulheres com profissionais da cidade, mesmo que a área seja prerrogativa do Governo do Estado.

A prefeitura municipal garantirá um apoio especial à defesa das mulheres vítimas de violência doméstica.

A partir de maio, a Patrulha Maria da Penha formada por Guarda Municipais de maioria feminina entra em operação para monitorar agressores e garantir o cumprimento de medidas protetivas.

O serviço contará com 16 profissionais da segurança municipal - 11 mulheres e 5 homens - viatura exclusiva e atendimento 24 horas, acionado pelos números 190 ou 153.

300 É O NÚMERO OFICIAL DE VÍTIMAS EM 2025

Em 2024, 1.200 mulheres de Olinda conseguiram medidas protetivas na Justiça, de um total de 17,98% de 6.675 em todo o estado.

Só neste ano, já são 300 decisões judiciais concedidas às moradoras da cidade, o que é considerado benéfico, uma vez que a Secretaria da Mulher de Pernambuco têm dados de que uma mulher só faz a primeira denúncia cinco anos após sofrer violência. E detalhe: nem sempre ela deixa o companheiro.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA

Imagem ilustrativa da imagem Olinda lança Patrulha Maria da Penha com maioria feminina
Os guardas municipais serão treinadas durante este mês de abril; 11 são do sexo feminino |  Foto: Prefeitura de Olinda/Cortesia

Os números de pedidos de medidas protetivas são altos, mas são considerados positivos pelas especialistas da área, porque o ciclo demora a ser quebrado.

Segundo o Fórum Brasilerio de Segurança, entre 45% e 50% das mulheres vítimas de violência ficam em silêncio. Normalmente, segundo a psicóloga Walkiria Alves, diretora de Enfrentamento à Violência de Gênero de Pernambuco, elas fazem a primeira denúncia 5 anos depois.

Ou seja, se 300 olindenses decidiram denunciar a violência sofrida em 2025, uma parte já vinha sofrendo há pelo menos cinco anos. E tudo isso, inclusive, nem garante que ela se separe do companheiro.

VISITAS PERIÓDICAS

Por isso a tamanha importância de se falar sobre o tema. Para garantir que essas determinações sejam respeitadas, a patrulha fará visitas periódicas às vítimas e monitoramento das ruas onde elas moram, atuando de forma preventiva e integrada com órgãos da rede de proteção, como a Delegacia da Mulher, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) e a Vara de Violência Doméstica.

Antes de iniciar as operações, a equipe passará por um treinamento especializado neste mês de abril.

A prefeita Mirella Almeida (PSD) destacou que a ação faz parte de um esforço contínuo para fortalecer políticas públicas de proteção às mulheres. “Nossa luta acontece o ano todo. Não basta apenas falar sobre o problema, é preciso agir”, afirmou.

Com a Patrulha Maria da Penha, Olinda dá um passo firme contra a violência doméstica, garantindo segurança e apoio para quem mais precisa.

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