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Cidades

Lombalgia: uma dor que afasta 100 mil profissionais do trabalho

Mais de 5 milhões de brasileiros têm dores nas costas. Saiba qual faixa etária é o pico das dores é comum


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Imagem ilustrativa da imagem Lombalgia: uma dor que afasta 100 mil profissionais do trabalho
1% dos pacientes com lombalgia aguda desenvolve ciática |  Foto: © Divulgação

Conhecida por ser um dos principais motivos de afastamento do trabalho, a lombalgia é uma doença lembrada, nesta terça-feira (19), no dia celebrado em homenagem à fundação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia em 1935. A famosa “dor nas costas” atinge um grande número de profissionais, com cerca de 100 mil sendo afastados anualmente de acordo com dados do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 5,4 milhões de brasileiros enfrentam problemas na coluna vertebral. Segundo a ortopedista Etelvina Vaz, a lombalgia, além da dor nas costas, também conhecida como "lumbago," "dor nos rins" ou "dor nos quartos”, podendo ser debilitante, limitando as atividades diárias.

A especialista explicou que o incômodo lombar pode se irradiar para as nádegas e a parte posterior das coxas, geralmente não ultrapassando o joelho, sem afetar um nervo específico. Contudo, apenas 1% dos pacientes com lombalgia aguda desenvolve ciática, caracterizada por dor irradiada para uma raiz nervosa lombar, frequentemente acompanhada de dificuldade para caminhar e formigamento.

“Quem nunca teve a dor, conhece alguém que já ficou impossibilitado de realizar suas atividades diárias por causa da dificuldade de locomoção”, frisou Etelvina Vaz.

A ortopedista explica que a dor de coluna é um problema de saúde pública no Brasil e em todo o mundo, afetando entre 65% e 90% dos adultos ao longo de suas vidas, com o pico de incidência entre os 35 e 55 anos.

“Ainda hoje, a prevenção é o melhor meio de evitar uma crise na região. Orientações sobre como sentar de forma adequada, realizar atividades físicas com acompanhamento, fazer consultas de manutenção da da coluna com frequência são meios para evitar uma lesão mais séria na região lombar”.

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