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Cidades

'Lázaro de Pernambuco': a Justiça se desenha para homem acusado de crimes cruéis

O julgamento ocorre em Glória de Goitá, município onde ele matou duas mulheres


Imagem ilustrativa da imagem 'Lázaro de Pernambuco': a Justiça se desenha para homem acusado de crimes cruéis
Lázaro estava em liberdade condicional quando cometeu crime contra as duas mulheres |  Foto: Reprodução da TV Tribuna/Band (Canal 4)

O Júri Popular de Edson Cândido Ribeiro, 37 anos, conhecido como "Lázaro pernambucano ou Lázaro de Pernambuco", começou nesta quarta-feira (17) na comarca de Glória de Goitá, na Mata Norte do estado. O caso foi coberto pela TV Tribuna/Band (canal 4).

O homem ganhou o apelido devido aos crimes cometidos, à demora em sua localização, à considerável mobilização policial e aos dias em que conseguiu fugir das autoridades, semelhante ao Lázaro Barbosa, de Goiás. Há dois anos, a família das vítimas vive e revive os episódios.

Edson Cândido é réu por feminicídio de sua ex-companheira e réu por outro homicídio, que envolveu estupro.

Nesta quarta-feira, contudo, ele está sendo julgado apenas por um dos crimes: o homicídio da agricultora Jailma Muniz da Silva, que tinha 18 anos. Ela teria sofrido abuso sexual e foi morta no momento em que levava o café da manhã de sua mãe na lavoura.

A surpresa

O réu chegou ao Júri de cabelo cortado e assistiu ao início do julgamento de cabeça erguida, sem exibir emoções. Antes de ser acusado de matar duas mulheres, ele já havia sido preso por roubo e estupro, tendo sido liberado antes de cumprir a totalidade da pena. Foi quando teria cometido novos crimes e mais cruéis.

Primeiramente, espero que o julgamento não seja anulado. Espero que ele pague pelo crime que fez. Vai fazer dois anos no dia 31. Para a gente, parece que todo dia acontece, o mesmo dia fica se repetindo. Parece que é o mesmo processo, se repetindo, é uma dor inesquecível. O que ele fez não tem perdão Joelma Muniz, irmã da vítima e agricultora

O julgamento está sendo comandado pelo juiz Gabriel Araújo Pimentel. O réu responde às acusações de estupro, roubo, homicídio triplamente qualificado, por ter matado por motivo torpe, impossibiltando a defesa da vítima e ocultando seu cadáver. A mãe foi a primeira a encontrar o corpo de Jailma, estava despido e com sinais de violência sexual.

Edson Cândido ainda responderá, em outro julgamento, por feminicídio: Kauany Mayara Marques da Silva, de 19 anos. Ela era sua companheira. Foi morta por não querer mais o relacionamento.

O Júri Popular está acontecendo em Glória de Goitá, com Carolina Aguiar atuando como assistente de acusação e Rafael Bento Lima como defensor público. O destino de Edson, também conhecido como Lázaro, será decidido por cidadãos comuns da cidade, sem formação jurídica, em uma avaliação imparcial, de acordo com a lei, para determinar se há elementos suficientes para a condenação do réu.

Saiba como foi o caso

De acordo com o Ministério Público, os crimes de Edson Cândido apresentam requintes de crueldade. A perseguição dele exigiu recursos substanciais, como cães, helicópteros e viaturas policiais. Edson se entregou após intensa caçada policial, sendo preso em 7 de fevereiro de 2022.

A primeira vítima dele foi a ex-companheira Kauany Mayara Marques da Silva, de 19 anos na época, que foi vítima de feminicídio na noite de 29 de janeiro de 2022. Após o homicídio, Edson teria despejado a jovem em um bueiro, onde o corpo foi encontrado em estado de decomposição.

Pouco depois, segundo a promotoria, ele perseguiu e assassinou outra jovem, Jailma Muniz de Souza, de 18 anos, que foi estuprada e morta a golpes de arma branca enquanto levava comida para a família no Sítio Cueiras, no dia 31 de janeiro. O corpo de Jailma foi descoberto a poucos metros de sua residência.

A matéria completa foi apurada pela repórter Rafaella Pimentel e pode ser conferida na primeira edição do Jornal da Tribuna, comandado por Moab Augusto.  



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