Justiça (quase) feita: mentor do crime que tirou vida de jovem no Cabo é preso
Lucas Pontes Ferreira estava com a namorada, no Cabo de Santo Agostinho, quando ambos foram alvejados por criminosos que tentavam subtrair sua moto
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Atualizada às 12h59
Um homem de 24 anos foi preso em João Pessoa, no estado vizinho da Paraíba, suspeito de participar do latrocínio que vitimou Lucas Pontes Ferreira, de 24 anos, no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. O crime aconteceu em 26 de janeiro deste ano, e a prisão foi realizada na última terça-feira (18) por policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (Depatri).
Quem está à frente desta investigação são os delegados Cláudio Castro e João Paulo.
Somente em Janeiro de 2025, a Secretaria de Defesa Social registrou 3.922 crimes violentos contra o patrimônio. Em janeiro de 2025, a média foi de aproximadamente 126 crimes violentos contra o patrimônio por dia.
CAPITAL - 1.671
REGIÃO METROPOLITANA - 1.257
INTERIOR - 994
TOTAL - 3.922
De acordo com testemunhas que se pronunciaram no local, Lucas estava em uma motocicleta com a namorada na garupa quando dois homens se aproximaram e anunciaram o assalto.
Durante a tentativa de fuga do casal, os criminosos dispararam contra eles, atingindo os dois. Ambos foram socorridos para uma unidade de saúde, mas Lucas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo o delegado Cláudio Castro, o cumplice do crime ainda não foi localizado, mas a Polícia já sabe quem é e ele está com um mandado de prisão em aberto. "Estamos fazendo diligência na tentativa de localizá-lo, já que, em desfavor dele, há um mandado de prisão", disse o delegado.
OS DETALHES
O suspeito preso nessa diligência é o mentor do crime. Ele planejou tudo, até mesmo o tipo de veículo que seria roubado, mas não conseguiu levar a motocicileta por conta da reação da vítima. O atirador, no entanto, ainda está foragido.
Ele efetuou um disparo no braço da namorada de Lucas e atirou em suas costas. O casal andou alguns segundos, mas caíram do veículo.
O suspeito preso ainda reconheceu a vítima antes de atirar. Ele contou à polícia que, assim que emparelhou a moto, reconheceu o rapaz porque já haviam feito trilhas juntos.
Com colaboração de Carlos Simões
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