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Cidades

Crianças autistas irão assistir Sport x Vilanova na Arena Pernambuco

Jogo acontece nesta sexta-feira (26) e ação faz parte do mês de conscientização do autismo


Imagem ilustrativa da imagem Crianças autistas irão assistir Sport x Vilanova na Arena Pernambuco
Crianças serão acompanhadas na Arena por equipe de especialistas |  Foto: Divulgação

Por meio de uma ação do Governo do Estado, um grupo de crianças autistas da Somar Special Care assistirá pela primeira vez a um jogo de futebol na Arena Pernambuco. Será nesta sexta-feira (26), quando o Sport enfrenta o time goiano Vila Nova.

O neurocientista Victor Eustáquio adianta que o camarote reservado pra eles contará com atividades sensoriais e brinquedos. “Todos estarão acompanhados por profissionais como psicólogos e educadores físicos. O objetivo desta ação, que faz parte do mês do autismo, é humanizar esse universo do futebol tão presente na sociedade, trazendo a conscientização sobre o transtorno”, diz o especialista.

De acordo com a ONU, existem no mundo mais de 70 milhões de pessoas com autismo, na maioria das vezes afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem em sociedade. A incidência em meninos é maior: a cada 4 casos apenas um é do sexo feminino. E diante desses números, mesmo as famílias que não têm filhos autistas precisam aprender a conviver com os autistas pois eles estão cada vez mais presentes em todos os ambientes da sociedade.

Tem aumentado o diagnósticos de crianças com autismo. Victor explica que o autismo sempre existiu, isso é um fato pois trata-se de algo que é genético. "O autismo não é uma condição. De algum tempo pra cá mudou o padrão de diagnóstico, então antigamente achavam que o autista era só aquele caso mais grave, aquela criança que tinha todas as caractcerísticas do transtorno. Hoje, entende-se que a criança precisa crescer, desenvolver e a partir daí preencher alguns critérios. Um bom profissional consegue já identificar uma criança autista com 1 ano e meio de vida.". Ele lembra que o diagnostico do autismo é clinico, não saem em exames laboratoriais.

O neurocientista destaca que o critério ampliou muito. "Falamos de espectro, quando antes era só o grave. Hoje, existe uma modulação, então temos crianças com nível de suporte sendo 3 o mais grave , 2 o moderado e 1 o mais leve. Então o leque aumentou e associado a esta condição ampla você tem muito mais profissionais capacitados pra diagnosticar". Ele destaca que as estatísticas impressionam. "A nova estatística do CDC - Centro de Controle e Prevenção de Doenças - do Governo Americano, é de que a cada 36 crianças nascidas, uma é autista. Então, é realmente uma questão de saúde pública".

Não há cura para o autismo, mas há tratamento pra que esta criança se desenvolva e possa conviver cada vez melhor em sociedade, trabalhando suas dificuldades seja de fala, interação, etc. "As terapias são diversas, temos psico motricidade, concentração, atenção, lateralidade da criança, equilíbrio, enfim atividades dinâmicas e humanizadas. A intervenção tem que ser individualizada e o profissional precisa respeitar o limite de cada um. Pra você ter uma ideia, mesmo dentro de cada grupo (leve, moderado e grave) existem especificidades, então é algo muito complexo". Para melhorar a interação e convivência dos autistas em sociedade, ações como esta na Arena são de fundamental importância”.

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