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Cidades

Coronel Feitosa ainda não recebeu notificação para deixar casa de Muro Alto

Deputado estadual informou que cumprirá a lei, mas pretende recorrer, se necessário


Imagem ilustrativa da imagem Coronel Feitosa ainda não recebeu notificação para deixar casa de Muro Alto
Deputado garante que ex-mulher queria vender o imóvel de Muro Alto sem consultá-lo, quando a propriedade está em litígio. |  Foto: Jarbas Araújo/Assembleia Legislativa

O deputado Coronel Alberto Feitosa (PL) informou nesta sexta-feira (15), que ainda não recebeu nenhuma notificação da Justiça para deixar o imóvel onde atualmente está morando, na Praia de Muro Alto, na cidade de Ipojuca, litoral Sul do Recife.

A decisão judicial da 3ª Vara da Família para desocupação da propriedade de veraneio foi anunciada na última quinta-feira (14). Alberto Feitosa falou à Tribuna Online PE neste final de tarde. Ele enfrenta uma disputa judicial com a ex-mulher, a dona de casa Adriana Bacelar.

Na decisão, a Justiça ordenou, além da desocupação do imóvel por parte do deputado, a consulta aos extratos bancários de sua ex-mulher, que o acusou de violência patrimonial baseada na Lei Maria da Penha, denúncia acatada pela juíza Michelle Duque de Miranda.

Segundo Alberto Feitosa, ele mesmo quem estaria sendo vítima porque ela vendeu um imóvel pertencente a ambos no bairro da Jaqueira, bairro nobre na Zona Norte do Recife, e agora queria vender o de Muro Alto sem que ele soubesse. As propriedades estão sob litígio.

O parlamentar informou que 50% dos valores do imóvel da Jaqueira deveriam ter sido transferidos para ele, sob pena de multa, mas isso não aconteceu até agora.

Ele disse ter descoberto que a casa de Muro Alto estava à venda numa conversa informal, num restaurante, quando um amigo perguntou porque ele iria vender a casa de Muro Alto. “Eu fiquei surpreso, já havia vários anúncios”.

Indagado porque todas as rendas das outras propriedades ficavam com ele, invés de serem partilhadas, o deputado afirmou: “Sim, isso é verdade. Isso foi autorizado por ela através de documento”.

Adriana Bacelar conseguiu medida protetiva no final do ano passado, baseada na Lei Maria da Penha, e a ação obriga o parlamentar a manter uma distância de pelo menos 300 metros dela.

Adriana Bacelar informou que o deputado ocupou a residência da praia de forma irregular, uma vez que ele já tem outros sete imóveis e todas as rendas dessas propriedades ficam com ele.

O deputado informou que realmente tem tais imóveis cuja renda permanece com ele com base em documentação autorizada pela ex-esposa.

Alberto Feitosa negou, de forma veemente, que recebesse o auxílio-moradia destinado a determinados deputados pela Assembleia Legislativa que não tivessem casa no Grande Recife. O benefício foi instituído no Projeto de Resolução 3845/2023 de 17 de janeiro de 2023.

Um deputado estadual recebe R$ 29.469,99 e alguns recebem ajuda de custo para moradia no valor equivalente a 22% do seu salário, ou seja, R$ R$ 6.483,40, quase cinco salários mínimos. “Não recebo esse auxílio de jeito nenhum”, informou.

Adriana Bacelar contou à TV Globo que o deputado invadiu o imóvel de Muro Alto no dia 22 de novembro, quando ela estava em Brasília, cuidando do pai, na UTI. Ele, contudo, afirmou ter as imagens e frisa:

"Tudo foi gravado e deve ser esclarecido no momento certo”. “Como é que eu invadi a casa que também é minha e todo mundo me conhece”, acrescentou.

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