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Cidades

Cais José Estelita terá obras com entregas a partir de junho e dois parques

Intervenções incluem novo sistema viário entre Centro e Zona Sul, ciclovias, restauração de bens históricos


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Imagem ilustrativa da imagem Cais José Estelita terá obras com entregas a partir de junho e dois parques
Segundo a prefeitura, o projeto do Novo Cais aposta em soluções sustentáveis e inclusivas para valorizar o patrimônio histórico e a paisagem urbana |  Foto: Modelo de projeção do cais/Moura Dubeux

A partir de junho deste ano, o Recife começa a receber um novo conjunto de intervenções urbanísticas no Cais José Estelita, com entregas previstas até o fim de 2026.

A iniciativa, fruto de uma parceria entre a Prefeitura do Recife e a construtora Moura Dubeux, inclui a criação de dois parques — o Parque do Cais, com mais de 33 mil metros quadrados, e o Parque da Memória Ferroviária, com 55 mil metros quadrados. Também será entregue em junho um novo sistema viário que vai conectar o Centro à Zona Sul da cidade.

"Já imaginaram conectar a Dantas Barreto com o Cais José Estelita? É isso que a gente vai conseguir fazer com a integração viária e com dois novos parques. Parque do Cais, Parque da Memória Ferroviária, que vão ser feitos e o novo sistema viário aqui do Cais Estelita. Com isso, vai ser criado 9,5 hectares de área pública. E tudo isso sem uso de recursos públicos, já que é uma contrapartida privada”, destacou o prefeito do Recife, João Campos.

1,7 KM DE RODOVIAS

Segundo informações da prefeitura, o Parque do Cais será um dos maiores espaços públicos de lazer da capital, com 1,7 km de ciclovias, calçadas amplas e acessíveis, áreas contemplativas, arborização e infraestrutura voltada para todas as idades. Já o Parque da Memória Ferroviária reforçará o vínculo da cidade com sua história, preservando galpões e casarios e promovendo atividades culturais e educativas.

O projeto é desenvolvido em conjunto com o Consórcio Novo Recife, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

Entre as obras previstas estão a instalação de ciclovias bidirecionais, iluminação em LED, redes subterrâneas de energia, água, esgoto, internet e gás natural. Um novo sistema de drenagem ajudará a reduzir os alagamentos na região de São José, que já teve a Igreja Matriz restaurada.

“Essa obra é muito significativa para o bairro de São José, pois cria integração urbana e facilita o acesso à orla. Teremos um parque com área de lazer e contemplação e, além disso, o Parque da Memória Ferroviária, reforçando o vínculo com a história da cidade”, afirmou o diretor da Moura Dubeux, Eduardo Moura.

INVESTIMENTO DE R$ 140 MILHÕES

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O Parque do Cais será um dos maiores espaços públicos de lazer da capital, com 1,7 km de ciclovias |  Foto: Modelo de projeção do cais/Moura Dubeux

Com investimento total de R$ 140 milhões, o projeto do Novo Cais aposta em soluções sustentáveis e inclusivas para valorizar o patrimônio histórico e a paisagem urbana. O parque da orla terá obras iniciadas no primeiro semestre de 2025, com entrega total prevista até o fim de 2026. O sistema viário deve ser concluído antes, em junho de 2025.

Uma das novidades será a transformação da antiga alça do viaduto do Cabanga em área verde, com lago, vegetação nativa e paisagismo. A esplanada que ligará os dois parques permitirá conexão direta entre a Avenida Dantas Barreto e a orla da Bacia do Pina.

A implantação do Parque da Memória Ferroviária ocorrerá em etapas, começando ainda no primeiro semestre de 2025. A primeira fase inclui a recuperação da caixa d’água e dos galpões próximos ao viaduto, com orçamento de R$ 12 milhões. O investimento total na restauração dos bens históricos é de R$ 30 milhões, com previsão de execução em um ano e meio.

O parque será implantado no trecho entre o Forte das Cinco Pontas e o antigo eixo ferroviário de transporte de açúcar — uma área que abrigou a segunda linha férrea do Brasil.

Um plano de gestão, uso e conservação dos espaços está em elaboração, em parceria com a Prefeitura e o Iphan, e definirá os futuros usos das estruturas restauradas. A execução integral do parque ainda depende de aprovação de órgãos como Iphan, Prefeitura e Fundarpe.

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