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Cidades

Até 2025, 73 mil mulheres podem enfrentar o câncer de mama

O número é quase equivalente a um estádio do Maracanã lotado


Imagem ilustrativa da imagem Até 2025, 73 mil mulheres podem enfrentar o câncer de mama
Segundo Mirela Ávila, em um esforço para garantir a saúde das mulheres, qualquer sinal de risco é imediatamente considerado motivo para reconvocação da paciente para novos exames |  Foto: Lucilo Ávila/Cortesia

O combate ao câncer de mama recebeu um importante aliado e ainda pouco conhecido: a inteligência artificial (IA). A notícia é um alento em um cenário onde as taxas de câncer de mama estão em crescimento.

Entre 2023 e 2025, estima-se que o Brasil enfrentará cerca de 73.610 novos casos de câncer de mama, segundo estimativas divulgadas pelo Inca, do Ministério da Saúde. Quase equivalente a um estádio com capacidade completa do Maracanã (RJ) ou do Arruda (PE). 

O câncer de mama feminina é o mais incidente no País e em todas as Regiões brasileiras. No Nordeste, o risco desta doença é de 52,20 casos por 100 mil, um público maior, por exemplo, do que a Arena de Pernambuco lotada.

Achados sutis
Embora os especialistas enfatizem que nenhum avanço tecnológico pode substituir o cuidado humano na saúde das mulheres, a IA tem desempenhado um papel crucial na rotina de diagnóstico, contribuindo para a melhoria da qualidade das imagens.

A identificação de "achados sutis" que pode revelar a presença do câncer em estágios iniciais. Somente para 2023, a estimativa do Inca é de que o número de casos novos de câncer de mama feminina chegue a 2.880 em Pernambuco.

Neste contexto, a IA tem o potencial de desempenhar um papel crucial no diagnóstico precoce do câncer de mama por meio dos algoritmos de "deep learning".

Esses algoritmos visam aprimorar o aprendizado das máquinas, adotando técnicas avançadas que se assemelham ao raciocínio humano. Isso permite que as máquinas identifiquem padrões por meio de redes neurais, aprendendo com erros e acertos.

“A inteligência artificial mudou a dinâmica e a agilidade da investigação diagnóstica. Aumentou a acurácia e a precisão dos exames para detecção de lesões e tumores mamários, assim como tem contribuído na interpretação das imagens”, afirma a médica radiologista Mirela Ávila, diretora do Centro Diagnóstico Lucilo Ávila, um dos que adota a IA nos exames de mamografia.

Pulando a fila
De acordo com a médica radiologista, o próprio sistema do hospital é capaz de reordenar a fila para laudos a serem dados pelos médicos, colocando em evidência pacientes acometidas por uma lesão com características mais suspeitas.

O sistema conclui que os casos com supostas lesões são considerados mais urgentes na fila diária.

Segundo Mirela Ávila, em um esforço para garantir a saúde das mulheres, qualquer sinal de risco é imediatamente considerado motivo para reconvocação da paciente para novos exames ou para uma orientação mais direcionada, visando um acompanhamento urgente.

A abordagem visa aprimorar a precisão e a eficiência do tratamento.
A adição da inteligência artificial a essa equação se alinha com as recentes diretrizes emitidas por entidades médicas em todo o mundo.

Essas diretrizes buscam promover o rastreamento do câncer de forma personalizada e individualizada. Fatores como idade, densidade mamária e riscos individuais são considerados nesse processo. Os principais métodos diagnósticos incluem mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética.

A escolha criteriosa dos métodos de rastreamento e a combinação eficaz de estratégias e exames diagnósticos em cada caso são cruciais para determinar o curso do tratamento e a possibilidade de remissão do câncer.

Os dados que preocupam?
Apesar de toda a informação que chega às mulheres, os dados de câncer são alarmantes, com o câncer de mama liderando as estatísticas de incidência, totalizando 2,3 milhões de novos casos estimados, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde.

A detecção precoce desempenha um papel crucial no combate ao câncer de mama. O uso de exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética, pode efetivamente reduzir a agressividade do tratamento e aumentar as chances de cura, chegando a até 95%.

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