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Cidades

Advogados vão pedir revogação da prisão domiciliar de Padre Airton

Acusação defende que o religioso tem totais condições de estar preso, mesmo diante dos problemas de saúde que ele vem enfrentando


Imagem ilustrativa da imagem Advogados vão pedir revogação da prisão domiciliar de Padre Airton
|  Foto: © Divulgação

Os advogados que atuam no processo de acusação contra o Padre Airton Freire, de 67 anos, anunciaram, nesta segunda-feira (28), que irão pedir à Justiça pernambucana a revogação da prisão domiciliar do religioso, concedida na última quinta (24). De acordo com o advogado Rafael Nunes, o religioso teria condições de passar pela prisão preventiva, mesmo ante os problemas de saúde que vem enfrentando. As declarações foram concedidas durante uma entrevista coletiva. 

"Tenho a certeza de que o juiz não iria decretar uma prisão preventiva se não existisse elementos para isso. Então, quero deixar claro que não se trata de uma acusação isolada. O padre não está solto, o padre está preso. Está preso em um lugar errado. A justiça reconheceu o direito de uma prisão domiciliar. Na nossa visão, não acertou, o Judiciário errou e errou feio. Ele [o padre] tem total condições de estar preso", ressaltou o advogado.

Desde que as acusações de estupro e abuso sexual contra o religioso vieram à tona, no último mês de maio, o padre Airton passou por internamentos e procedimentos cirúrgicos, incluindo a troca da válvula aórtica, em 14 de agosto.

"Ele teve a oportunidade de fazer uma cirurgia, fez a cirurgia e já poderia ir diretamente ao presídio, e o sistema prisional tem que ter total condição de ter o seu setor ambulatorial, as enfermarias. Se for necessário socorrer, devido a uma piora, socorre. Ele se operou e depois foi para um verdadeiro hotel cinco estrelas, que é a casa dele", pontuou o defensor que representa as vítimas do acusado.  

Atualmente, quatro inquéritos policiais e dois processos contra o padre estão em andamento. Ao todo, seis pessoas acusam Freire de crimes sexuais. Os mais conhecidos são os da personal stylist Sílvia Tavares de Souza e de um homem de 38 anos, que não teve o nome divulgado. De acordo com os advogados da acusação, ele ainda trabalha na Fundação Terra, que era comandada pelo padre Airton, mas está afastado por questões psicológicas. 

CRIMES

O Padre Airton Freire foi denunciado, em maio deste ano, pela personal stylist Sílvia Tavares. Ela veio a público dizer que havia sido estuprada pelo motorista do religioso, Jailson Leonardo da Silva, de 46 anos, a mando do próprio padre que, de acordo com ela, se masturbada vendo a prática abusiva. O crime teria acontecido em agosto do ano passado, eu uma área da Fundação Terra.  Em junho, o religioso deixou o comando da Fundação Terra, fundada por ele.  No último dia 7, além do padre, o motorista Jailson Leonardo da Silva e o responsável pelas gravações da Fundação Terra, Landelino Rodrigues da Costa Filho, tornaram-se réus na Justiça pela prática de crimes sexuais. 

De acordo com o advogado Rafael Nunes, Sílvia conheceu o religioso em 2020, no Pátio de Santa Cruz, na área central do Recife, durante um evento conduzido pelo padre. Na ocasião, destaca o defensor, “ela precisava de apoio espiritual por estar enfrentando uma luta contra um coágulo no cérebro”. Depois desse primeiro contato, Sílvia teria ido ao encontro de Freire em uma fazenda, localizada no município de Arcoverde, onde funciona o retiro espiritual da Fundação Terra e seguiu participando da rotina da instituição para onde levou também amigos e o marido. 

ACUSAÇÃO 

Na semana passada, a defesa do Padre Airton Freire acusou, Sílvia Tavares de ter apagado mensagens supostamente comprometedoras enviadas a uma amiga, nas quais ela teria confessado ter ligação a cinco homicídios. Para Rafael Nunes, as acusações são uma tentativa da defesa de descredibilizar a palavra de sua cliente e de outras vítimas do caso.

"Isso não faz qualquer sentido. Sílvia teve coragem de fazer a denúncia e estão querendo inverter os papéis. Estão querendo colocar a Sílvia num lugar que ela não deve ocupar. Ela é a vítima. Vocês acreditam nessa questão de homicídio? Será que a Sílvia estaria solta? Será mesmo que, se isso tivesse algum sentido, ela não estaria presa? Claro que sim. Isso é uma tentativa de deixá-la fraca, de descredibilizá-la e desencorajar outras vítimas", disse.

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