Acidente aéreo no Amazonas se equipara ao de Pernambuco em 2011
Há 12 anos, 16 pessoas morreram na queda de avião nas imediações da praia de Boa Viagem
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No sábado passado, 16 de setembro de 2023, o município de Barcelos, no Amazonas, foi palco de uma tragédia aérea que abalou o país. O acidente é o maior número de vítimas fatais registrado no Brasil desde 2011. Há 12 anos, em Pernambuco, a queda de um avião com capacidade de passageiros semelhantes, provocou a morte de 16 pessoas, deixando uma cicatriz na memória da aviação brasileira.
O desastre ocorreu no dia 13 de julho de 2011, no Recife. Às 6h51 (horário de Brasília), um bimotor L410 da Noar Linhas Aéreas decolou do Aeroporto de Recife, marcando o início de uma tragédia.
Pouco após a decolagem, a tripulação declarou estar enfrentando uma emergência a bordo e anunciou sua intenção de pousar na Praia de Boa Viagem, no litoral pernambucano, Região Metropolitana do Recife. No entanto, o desfecho foi devastador. Na época, houve testemunho de que o piloto, durante a queda, tentou desviar o avião de uma casa.
A aeronave, que acabou se acidentando em um terreno baldio, situado entre os bairros de Piedade e Boa Viagem, resultando em perdas humanas e materiais de grandes proporções.
O acidente aéreo no Amazonas, por sua vez, envolve um bimotor turboélice do modelo EMB-110 "Bandeirante", fabricado pela Embraer.
Falhas mecânicas e erro humano
Falhas mecânicas, erro humano e deficiências no treinamento de tripulação foram apontados como fatores determinantes na queda da aeronave LET-410. A aeronave despencou a cem metros da Praia de Boa Viagem, na Zona Sul de Recife. No dia 19 de julho de 2013, o chefe da investigação do acidente da Noar, coronel Fernando Camargo, apresentou o relatório final que deu luz sobre as causas do desastre.
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