X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Paralimpíadas

Paralimpíadas: Capixaba crava nome na história


Imagem ilustrativa da imagem Paralimpíadas: Capixaba crava nome na história
Patrícia Pereira, Daniel Dias, Joana Neves e Talisson Glock: quarteto medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos |  Foto: Ale Cabral/CPB

Integrante do quarteto brasileiro no revezamento misto 4x50m livre até 20 pontos, a capixaba Patrícia Pereira dos Santos (S4), de 45 anos, se emocionou com a medalha de bronze na prova disputada na manhã de quinta-feira (horário de Brasília).

Além de conquistar sua segunda medalha em Paralimpíadas – a primeira foi na Rio/2016 –, a emoção tem como um dos motivos poder contribuir com os últimos capítulos da história de Daniel Dias (S5) na competição.

O nadador deve se despedir das piscinas após a edição dos Jogos de Tóquio, e com a conquista de quinta-feira, agora, soma 27 medalhas em Paralimpíadas, um recorde entre os paratletas.

Após subir ao pódio e colocar no peito a medalha de bronze, Patrícia fez uma chamada de vídeo com o amigo e também nadador paralímpico Waldir Alvarenga Júnior, o Tiozinho. Ele conquistou para o Estado a primeira medalha dessa edição dos Jogos.

Imagem ilustrativa da imagem Paralimpíadas: Capixaba crava nome na história
Tiozinho: videochamada |  Foto: Acervo pessoal

“A Patrícia ficou muito emocionada em está fazendo parte desse fechamento de trajetória dele, dando a honra de compartilhar a medalha em conjunto. Ela se emocionou muito, deu tudo para nadar bem e ajudar na conquista da medalha de bronze”, afirma ele.

A capixaba foi a responsável por abrir o revezamento. “É uma responsabilidade muito grande, porque, se ela queima a prova, estraga um trabalho de 4 anos e fica marcado na vida do atleta”, explica Tiozinho.

Além de participar da história de conquistas de Daniel, a medalha ainda simboliza para Patrícia uma volta por cima.

Ela viu o sonho de Tóquio ameaçado por conta de um resultado positivo em um exame antidoping, no Parapan de Lima, em 2019, quando ela já havia conquistado duas medalhas.

No ano seguinte, a capixaba conseguiu provar que o doping foi involuntário e teve uma suspensão de um ano, que se encerrou em agosto de 2020, o que permitiu a ela continuar o sonho japonês.

Por conta da pandemia, a nadadora que treinava no Clube Álvares Cabral, em Vitória, se mudou para Indaiatuba, interior de São Paulo, onde passou a integrar a equipe Naurú.

Prova

A emoção pelo bronze não foi só fora da piscina. O pódio foi conquistado pelos brasileiros em uma chegada de tirar o fôlego.

O quarteto brasileiro formado ainda por Joana Neves (S5) e Talisson Glock (S6) – o revezamento se chama 20 pontos por compreender a somatória das classes dos nadadores – conquistou o bronze por 0s07 de vantagem sobre a Ucrânia, que terminou em quarto.

A equipe brasileira terminou a prova com o tempo de 2min24s82, ficando atrás da China, que conquistou o ouro e determinou o novo recorde mundial com 2min15s49, e da Itália, que levou a prata ao marcar 2min21s45.

Patrícia ainda compete nas provas 50m peito (31 de agosto) e 50m livre (2 de setembro).

Ronaldinho faz homenagem por medalha dos nadadores

Imagem ilustrativa da imagem Paralimpíadas: Capixaba crava nome na história
Ronaldinho: redes sociais |  Foto: Reprodução Instagram

A conquista da medalha de bronze do revezamento brasileiro rendeu homenagem até do ex-jogador Ronaldinho. Ele publicou um stories no Instagram parabenizando o quarteto brasileiro pelo pódio na Paralimpíada.

Foi também pela rede social que o amigo e nadador paratleta, Waldir Alvarenga Júnior, o Tiozinho, conheceu a medalha.

“Ela me ligou, fui a primeira pessoa que ela ligou. Foi uma chamada de video. Ela tirou foto da medalha de bronze, me agradeceu, porque estar ao lado dela, sempre motivando”, disse.

Essa foi a segunda medalha em Paralimpíadas conquistada por Patrícia. A primeira foi uma prata nos Jogos Rio/2016 também no revezamento misto 4x50m livre.

Quem estava lá naquela oportunidade e vibrou com o feito foi o paratleta do trialto Marcos Vinicius Barcellos da Silva. Durante anos ele e Patrícia foram companheiros de equipe de natação no Clube Álvares Cabral.  

Desta vez, Marcos Vinicius acompanhou pela televisão, mas também vibrou com a conquista da amiga. “Acompanhei os desafios, as lutas que ela teve que encarar para chegar onde chegou. Fico muito feliz e muito orgulhoso dela”.

Capixaba em ação na pista

O velocista Daniel Mendes disputa a eliminatória dos 400 metros rasos, na classe T11, em prova prevista para às 23h52, desta sexta-feira (27) - horário de Brasília. 

Passando pela classificatória, a final da prova será disputada às 7h35, deste sábado (28), no horário de Brasília. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: