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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Os “imorríveis”

| 03/04/2020, 07:53 07:53 h | Atualizado em 03/04/2020, 07:55

“Os heróis do tri, apesar de serem considerados 'patrimônios nacionais e imorríveis', podem ser encontrados perdidos e filmados em qualquer esquina. Deprimidos, bêbados, loucos, mas com o coração abarrotado de paixão por um futebol que se perdeu no tempo”.

A observação é de Paulo César Caju na coluna publicada na última segunda-feira, no site da Revista Placar.

O então craque prodígio revelado pelo Botafogo nos anos 1960, tricampeão mundial com a Seleção Brasileira em 1970, foi um dos que se impressionou ao ver o vídeo que viralizou pelas redes sociais no qual o ex-lateral-esquerdo Marco Antônio, outro herói do tri, aparece aparentemente alcoolizado, à porta de uma birosca qualquer.

PC Caju, hoje ótimo cronista, alertou sobre o estado de saúde do lateral campeão brasileiro pelo Fluminense em 1970 e creditou o comportamento à depressão que os ex-jogadores sentem após o término da carreira.

Marco Antônio, três vezes campeão carioca pelo Fluminense (1971/73/75) e uma pelo Vasco (1977), tem 69 anos de idade e esteve internado há pouco tempo para tratar de um AVC.

Ele é pai do auxiliar técnico Marcelo Salles, ainda no Flamengo. Mas, embora seja responsável por um time de futebol amador na Baixada Fluminense, o ex-jogador não tem hábitos saudáveis.

Foi um pedido de ajuda subliminar de Caju que tem tudo para ser atendido. Ele frisa que talvez não seja nem questão de dinheiro, mas de acolhimento e gratidão – sentimentos que afloram da sociedade neste momento de confinamento.

Já tem gente se mobilizando para saber de Marco Antônio se ele aceitaria ajuda, com ideia, inclusive, de reinseri-lo no mercado de trabalho.

No ano em que se comemora o cinquentenário do inesquecível tricampeonato mundial no México, o resgate de um patrimônio nacional como Marco Antônio seria a certeza de nossa gratidão pelos ídolos do futebol brasileiro é mesmo algo “imorrível”.

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