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Polícia

Operação Armístico: advogados vão usar tornozeleira eletrônica


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Imagem ilustrativa da imagem Operação Armístico: advogados vão usar tornozeleira eletrônica
Um dos advogados deixa o DML em Vitória |  Foto: Suzy Faria / TV Tribuna/SBT

Os nove advogados, alvos de mandado de prisão por conta da operação "Armistício", deflagrada pelo Ministério Público do Espírito Santo na manhã desta segunda-feira (19), vão utilizar tornozeleira eletrônica e cumprir prisão domiciliar. Os advogados são suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando de Vitória (PCV), repassando ordens de criminosos que estão no sistema prisional para quem está em liberdade ou foragido da Justiça.

Pela manhã, a equipe da TV Tribuna/SBT flagrou quatro advogados que passaram pelo Departamento Médico Legal, em Vitória, onde passaram por exames de corpo de delito. Depois, seguiram para um presídio para receber a tornozeleira eletrônica e então seguir para prisão domiciliar.

Os nomes dos nove advogados não foram divulgados.

Ao menos 37 mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta segunda-feira (19).

Segundo o Ministério Público do Estado do Espírito (MPES), a investigação apura "crimes praticados por organização criminosa autointitulada Primeiro Comando de Vitória (PCV), com a participação de advogados, que se utilizam indevidamente de prerrogativas essenciais à advocacia para garantir comunicação criminosa entre lideranças da facção criminosa, que se encontram custodiados em unidades prisionais do Estado, com integrantes em liberdade e também foragidos do sistema judiciário", informou a assessoria do MP-ES em nota.

As investigações tiveram início em 2019 e, ainda de acordo com o MP-ES, interceptações telefônicas e de telemática, dentre outras diligências investigativas, possibilitaram a obtenção de provas de tráfico de drogas, aquisição e porte de armamentos e munições, execução e planejamento de crimes de homicídio, queima de ônibus e outras ações violentas. Segundo o MP-ES, esses crimes eram executados por meio de comunicação exercida por advogados.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil informou que está acompanhando o caso e acrescenta que "tomará as providências cabíveis, observando o Código de Ética e Disciplina e as prerrogativas da advocacia".

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