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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O “intensivão” de Dome

| 25/10/2020, 11:04 11:04 h | Atualizado em 25/10/2020, 11:06

Às vésperas do clássico com o Fluminense, mais precisamente na segunda-feira, dia 7 de setembro, dois dias após a difícil vitória sobre o Fortaleza, no Maracanã, por 2 a 1, o espanhol Domènec Torrent tomou a decisão de fixar residência no Ninho do Urubu. Era o auge dos questionamentos sobre o aproveitamento de alguns titulares, polêmicas sobre o preparo físico de Arrascaeta, Everton Ribeiro e Gabriel Barbosa e insatisfação da torcida com as atuações do time que herdara do português Jorge Jesus.

O treinador, cujo maior dos predicados era o trabalho de uma década como auxiliar de Pep Guardiola, sentiu a necessidade da imersão. Da vivência mais profunda no cotidiano do elenco.

Após um mês de trabalho, com quatro vitórias em oito jogos, Domènec precisava de uma resposta que lhe fizesse sentido em meio a tanta cobrança.

“Por que o time que vencera seis dos oito títulos disputados nos últimos 12 meses tinha tanta dificuldade para se impor diante de adversários teoricamente menos qualificados?”

Pois bem... Não se pode assegurar que o “intensivão” de Dome foi determinante, diante de tantos acontecimentos imprevisíveis: a goleada vexatória no Equador, a contaminação em massa pela Covid, contusões de jogadores estratégicos, o sucesso de Pedro, substituto de Gabriel Barbosa, a rápida resposta dos jogadores da base...

Mas não é exagero supor que o empenho do treinador e seus auxiliares em entender o Flamengo foi fundamental para resgatar o espírito competitivo que parecia adormecido.

Da vitória no segundo confronto no Equador — 2 a 1 sobre o Barcelona — até os 3 a 1 imposto pelos reservas no Junior Barranquilla, da Colômbia, na última quarta-feira, pela Libertadores, são dez jogos de invencibilidade.

Mais do que isso: na goleada de 5 a 1 sobre o Corinthians, em São Paulo, o time exibiu traços da máquina de moer adversários que a todos encantou no ano passado.

E aí dessa vez não teve questionamentos sobre a inexperiência de Domènec diante de grandes exigências, tampouco discussão sobre “jogo posicional”.

O diagnóstico é muito simples: os jogadores sentiram o “para e anda” do calendário imposto pela diretoria, levaram um tempo para alcançar o ritmo que diferenciou o time em 2019 e, sem pré-temporada com o novo técnico, demoraram a jogar o futebol esperado.

A presença do treinador no CT George Helal, diuturnamente, fez nascer o carisma, então desconhecido, e o Flamengo se fez poderoso, novamente. Agora, vejamos.
 

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