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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Novo momento, novos horários

| 16/07/2020, 08:21 08:21 h | Atualizado em 16/07/2020, 08:25

Vivemos um novo momento trazido pela pandemia de Covid-19: home office, cursos a distância e reuniões agora fazem parte do nosso dia a dia. Se em casa economizamos preciosas duas horas por dia (que antes passávamos no trânsito), com home office, a nossa jornada de trabalho não tem hora para começar ou terminar.

Todo mundo está mais cansado: estresse diário com o cenário pandêmico, mais irritação, por conta da turbulência política... e a exaustão se instala em um perverso círculo vicioso. Só pode fazer mal.

Ora, nesse novo modo de viver/trabalhar/ amar em casa, é preciso colocar um limite e repensar os horários. De tudo. Acha que não? Acompanhe o raciocínio:

Nunca antes das 9h (ou depois das 21h) – O campeão de reclamações tem sido as mensagens de chefes e colegas falando sobre trabalho às 11 da noite e até meia-noite.

Primeiro mandamento: não leia. Sequer abra! Se for urgente, urgentíssimo, e virem que não respondeu, garanto que seu telefone vai tocar. Ainda assim, atenda deixando claro que esse não é um bom momento.

Madrugada – Sei que muita gente manda mensagens supercedo, até para adiantar as coisas e por medo de esquecer. Mas nada, nada mesmo, te obriga a responder antes das 9h. Se fosse presencial, você começaria a funcionar no modo trabalho apenas a partir do momento em que chegasse, certo?

Das 12h às 14h40 – Nada de reuniões às 12 horas. As pessoas podem almoçar mais cedo e temos que pensar que, nesse momento, muita gente faz almoço para toda a família. Portanto, é importante as chefias entenderem que, das 12h às 14h30 é o “novo horário de almoço”. Mesmo quem pede delivery, precisa arrumar a cozinha, etc e... respirar certo?

18 horas – Não, ninguém está dizendo para desligar tudo nesse horário. Mas pense: marcar uma reunião virtual mais longa depois das 18 horas é sacanagem. Simples assim.

Afinal, acabando às 20 horas, por exemplo, que horas a criatura vai conseguir baixar a adrenalina e “ chegar em casa” para preparar o jantar?

Jantar esse que será degustado por volta de 21h30. Às 22h30, com sorte, ela encerrará o expediente trabalho/ casa para se jogar no sofá exausta, para qualquer coisa.

22h30 – Se ainda sobrar energia, esse é o momento do zap do grupo de familia, de dar atenção para companheiro/a, filhos ou até a ela própria. Mas será que rola?

Zero moleza – Se está achando que quero moleza, pense comigo: sim, são apenas dois intervalos de 2h30. Total de cinco horas, durante as quais, no modo doméstico, estamos com filhos, limpando, cozinhando, comendo, arrumando – e não descansando...

Agora me diz: nesse esquema (que é até camarada), a que horas você vai conseguir respirar ou criar? Sobrou pouco, certo?

Pois, há empresas exigindo muito mais que isso, com longas reuniões e acessos em qualquer horário. Repense, negocie, mas não se deixe engolir por mais essa pressão.

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