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Cidades

“Nós não podemos perder a esperança”, disse empresária curada do coronavírus


Imagem ilustrativa da imagem “Nós não podemos perder a esperança”, disse empresária curada do coronavírus
Emar foi ao casamento da irmã de Gabriela Pugliesi, onde pegou a doença |  Foto: Acervo Pessoal

Depois de ficar isolada por 14 dias por ser diagnosticada com o novo coronavírus, a empresária capixaba Emar Batalha, 48 anos, queridinha das famosas com suas joias exclusivas, conversou com a reportagem  e disse que, segundo o protocolo da Organização Mundial da Saúde (OMS), está curada.

Contudo, ela disse que, por orientações médicas, continua mantendo cuidados, já que ainda sente falta de ar e muito cansaço.

Emar, que nasceu em Colatina e mora em São Paulo com a família, e o marido Sergio D'Avila. Os dois participaram do casamento de Marcella Minelli, irmã da também influenciadora Gabriela Pugliesi, realizado em um resort de luxo em Itacaré, na Bahia, no último dia 7.

Seu marido, que também teve resultado positivo para a doença, continua internado, em São Paulo.

A Tribuna - Como foi a experiência de ficar isolada por 14 dias?
Emar Batalha - Ontem (terça-feira) terminaram os 14 dias que a OMS (Organização Mundial da Saúde) indica e diz que as pessoas ficam curadas, mas por recomendação do meu médico, e apesar de estar fora da quarentena, estou procurando manter os dois metros de distância, usando máscara quando tiver contato com alguém em casa, álcool em gel e lavando as mãos o tempo todo.

Imagem ilustrativa da imagem “Nós não podemos perder a esperança”, disse empresária curada do coronavírus
Emar Batalha faz caminhadas para se tratar de uma hérnia de disco e, por ter ficado muito tempo deitada, também sente dores no corpo |  Foto: Acervo Pessoal

Fui caminhar, ontem (terça-feira) no condomínio, na praia (litoral paulista) porque tenho hérnia de disco e como fiquei muito deitada, tenho sentido dores e caminhar é o meu tratamento.

A Tribuna - Os seus sintomas de gripe desapareceram?
Emar Batalha - Não tive sintoma de gripe, como o meu marido. O meu primeiro foi uma falta de ar, mas nem pensava em coronavírus porque as contaminações ainda eram de pessoas que vinham do exterior.

Eu tenho uma característica: toda vez que pego avião fico gripada e viajo muito a trabalho. Fiquei seis meses em Londres, cheguei em fevereiro, voltei para uma alimentação limitada, voltei a malhar duas vezes por dia e de repente fui para um casamento e tomei chuva à noite inteira, era ambiente aberto. Estavam todos muito felizes. Todo mundo ficou na chuva e soube que 30% dos convidados voltaram gripados e foram para o hospital.

A Tribuna - E o seu marido, como está?
Emar Batalha Ele está lá no hospital desde quinta-feira. Foi direto para a semi-UTI, onde ficou dois dias. Quando fez a tomografia, estava com o pulmão 30% tomado, depois esse quadro evoluiu. Agora ele está no quarto, sendo acompanhado e medicado.

A Tribuna - Continua tomando os cuidados?
Emar Batalha Eu estou no 14º dia e ainda tenho dificuldade de subir uma escada, sinto falta de ar e muito cansaço. Então, o quanto eu puder, vou tomar todos os cuidados.

A Tribuna - Quem ficou contigo nesse isolamento?
Emar Batalha A babá da minha filha Alice (de 3 aninhos). Por orientação médica, ela fez a quarentena com a gente.

A Alice manifestou todos os sintomas, mas o teste dela deu negativo. Porém, os médicos mandaram tratá-la como positivo. Agora, ela está bem. A babá não teve sintomas.

A Tribuna - Sentiu medo em algum momento?
Emar Batalha - Não. Acho que as pessoas não precisam ter medo. Medo e preocupação são coisas diferentes.

O medo, ele te trava, te impede de fazer as coisas. Eu acho que é hora de estar ligado, preocupado, se informando e ser solidário. Com medo você não vai chegar a lugar nenhum.

A Tribuna - Foram os piores dias da sua vida?
Emar Batalha Não. Eu já vivi muita coisa pior. Eu não sou parâmetro. Já tive um assalto que o meu filho de 5 anos, à época, ficou de refém. Já tive outro assalto, eu estava no Japão, e levaram todas as minhas joias.

Eu já vivi momentos muito mais dramáticos. Perdi a minha mãe com 10 anos. Então, eu tiro de letra.

Hoje eu tenho uma preocupação muito grande do que vai vir por aí, como vamos passar por tudo isso. Eu mesmo tenho mais de 30 funcionários, a gente se preocupa com eles, não sabe até quando vai conseguir manter a situação.

Após o pronunciamento do Bolsonaro (terça-feira) passei a noite sentada na cama, pensando em como me posicionar, mas até agora não consigo porque a Emar empresária quer que o Brasil volte a funcionar, o comércio a abrir as portas, mas ao mesmo tempo tem a Emar que está vivendo essa situação, está vendo amigos internados, médicos me ligando chorando e dizendo que amigos estão internados na UTI porque estavam atendendo casos de Covid-19.

Sei que se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. É uma situação muito complicada, mas não podemos perder a esperança.

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