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Quero que você se imagine ao meu lado, caro leitor, entre o zumbido das conversas e as trocas de olhares que se cruzam com uma meta: fazer da pecuária brasileira um exemplo de sustentabilidade.
Fui o único jornalista do Espírito Santo no evento Diálogos Boi na Linha, em Cuiabá, Mato Grosso, um estado onde o gado – são mais de 32 milhões de cabeças por lá – é muito mais que um número, é uma responsabilidade.
Com a sustentabilidade no foco, o setor se compromete em respeitar o meio ambiente, valorizar suas raízes e, claro, garantir a qualidade da carne que chega ao prato de quem está lendo essas linhas.
Chegar em Mato Grosso é sentir o peso e a importância do local. Esse estado, que lidera a produção bovina no Brasil, carrega o desafio de provar que é possível unir tecnologia e tradição no campo.
E foi exatamente isso que vi e ouvi ali: de um lado, pecuaristas prontos para compartilhar histórias sobre manejo responsável; de outro, especialistas apresentando tecnologias de rastreabilidade que garantem transparência, de onde o boi nasceu até o prato. E enquanto eu escutava cada relato, via como esse compromisso está transformando a cadeia da carne.
A plateia era diversa. Tinha gente que dedicou a vida ao gado, mas também jovens interessados em levar a produção para um novo patamar. Debatemos o impacto das mudanças climáticas e as exigências do mercado global, e ficou claro que a pecuária brasileira está buscando o equilíbrio.
Ali, cada palavra reforçava que ser sustentável não é apenas uma boa ideia – é uma necessidade que define o presente e o futuro do setor.
Me vi imerso em um universo que vai além de números e exportações.
Ser sustentável, no campo, significa preservar as áreas nativas, reduzir impactos e usar tecnologias que contam cada passo do gado. Assim, quem consome carne brasileira sabe de onde ela veio, e o próprio produtor tem orgulho do que coloca no mercado.
Esse é o tipo de rastreabilidade que agrega valor, que valoriza o esforço de quem trabalha com a terra.
O evento foi uma verdadeira aula sobre inovação no campo. Saí de lá convencido de que, para o Brasil se manter líder na pecuária, iniciativas como essa precisam ser valorizadas e expandidas. Não basta mais só produzir; é preciso mostrar ao mundo que a nossa carne carrega a marca do respeito à natureza.
Essa é a pecuária brasileira: grande, ambiciosa e cada vez mais consciente. Se você, leitor, assim como eu, se preocupa com a origem dos produtos que consome, saiba que há um movimento real, crescendo no coração do Brasil. E ele promete que, mais do que alimento, estamos oferecendo respeito e compromisso com o futuro.
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