Eu coopero, tu cooperas...
Bruno Faustino escreve para a coluna Negócio Rural todos os sábados, em A Tribuna
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Imagine, caro leitor, viver em um lugar onde mais da metade das pessoas está conectada de alguma forma a um movimento que transforma não só a economia, mas também a vida ao redor. Pois é, estamos falando do Espírito Santo e do cooperativismo capixaba.
E se você acha que isso é exagero, os números do Anuário do Cooperativismo 2024 estão aqui para provar que não.
De um lado, temos 832 mil cooperados – um crescimento de mais de 11% em um ano. De outro, uma movimentação econômica que alcançou R$ 14,8 bilhões.
É como se cada pessoa que entrou para uma cooperativa trouxesse uma nova energia, um novo fôlego para esse modelo de negócio que, a cada ano, só cresce mais.
E não são só os números que impressionam. Sabe o que é ainda mais marcante? O impacto nas vidas. São 11,8 mil empregos diretos gerados em 2023, com quase 2 milhões de pessoas envolvidas no cooperativismo de alguma forma.
E aí, quando a gente pensa em comunidade, não tem como não perceber a transformação acontecendo em cada canto. Porque quando uma cooperativa cresce, ela leva consigo famílias, sonhos, e, claro, todo um impacto positivo que vai muito além dos números frios.
O cooperativismo capixaba já é responsável por 6,4% do PIB do estado.
Parece técnico, né? Mas pense assim: se você está andando pela cidade, fazendo suas compras, trabalhando, boa parte do que vê tem uma pitada de cooperativismo por trás.
Isso porque, para cada real investido nesse sistema, há um retorno que se espalha para toda a economia, para cada esquina onde há uma cooperativa em ação.
E o mais legal? A força desse movimento não se resume só ao lado econômico. Tem gente demais envolvida nisso. Tem mulher, jovem, trabalhador de várias áreas, todos unidos por uma ideia simples, mas poderosa: crescer juntos. Não importa se é no campo, no transporte, na educação ou na saúde.
O cooperativismo está lá, movimentando as engrenagens do estado de forma silenciosa, mas consistente.
Olhando para tudo isso, o que a gente vê não são apenas números. São histórias, projetos de vida, oportunidades que surgem e fazem do Espírito Santo um estado diferente. E, como o anuário de 2024 deixa claro, esse movimento não tem freio.
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