É primavera!
Bruno Faustino escreve para a coluna Negócio Rural todos os sábados, em A Tribuna
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A primavera chegou, e com ela, a natureza começa a nos presentear com os melhores sabores da estação. Eu adoro essa época do ano, caro leitor!
As cores das frutas, verduras e hortaliças parecem mais vibrantes, como se a terra soubesse que é hora de festejar. Caminhar pelas feiras agora é um convite para se perder em aromas e texturas que parecem saídos de um sonho.
As mangas estão no auge! Quem resiste àquela polpa suculenta que desmancha na boca? E o abacaxi, então? Doce, ácido, refrescante, como uma dose de energia solar.
Já a melancia é praticamente um clichê da primavera – gelada, com aquela crocância que só ela tem, é a escolha certa para refrescar os dias mais quentes.
Mas não são só as frutas que brilham nessa estação. A primavera também traz consigo uma safra de folhas verdes cheias de frescor. Alface, rúcula e espinafre estão nos seus melhores momentos.
E o que eu mais gosto? A crocância das folhas fresquinhas que, quando colhidas na hora certa, têm um sabor que nos faz lembrar do campo, do vento, da terra fértil.
Outra estrela da estação são as flores comestíveis. Sim, flores! Já provou capuchinha ou amor-perfeito? Elas trazem cor e delicadeza para qualquer prato, além de um sabor levemente apimentado que surpreende o paladar. Eu sempre gosto de incluir algumas pétalas nas saladas ou até em sobremesas – é como servir a primavera no prato!
E as hortaliças não ficam para trás. Abobrinha, quiabo, beterraba... Tudo crescendo a todo vapor, como se a primavera fosse a própria mãe natureza acelerando o tempo.
Eu acredito que o frescor desses alimentos transforma qualquer refeição, porque, além de serem mais nutritivos, são um verdadeiro banquete para os sentidos.
Essa é a magia da primavera: a celebração da vida em cada mordida. Aproveitar os produtos da estação é mais do que uma questão de saúde, é uma conexão com a terra, com o que ela nos oferece de mais puro e vibrante.
E, para mim, essa conexão tem o sabor doce de uma manga madura e o frescor de uma melancia recém-colhida.
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