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Cidades

"Não houve colisão", alega construtora responsável por prédio que corre risco de desabar


Imagem ilustrativa da imagem "Não houve colisão", alega construtora responsável por prédio que corre risco de desabar
Rachadura em coluna de prédio em Nova Itaparica, Vila Velha |  Foto: Enviada por WhatsApp

"Não houve colisão". Essa fala é da equipe jurídica da Santos Construtora, responsável pelo edifício com risco de desmoronamento no bairro Nova Itaparica, em Vila Velha. Por meio de uma advogada, a empresa nega versão dada por irmão do dono da construtora. 

Na madrugada deste domingo (24), o edifício foi interditado após apresentar risco de desmoronamento e fez com que a Defesa Civil do município também interditasse prédios e casas vizinhas. Um morador chegou a registrar, em vídeos, as rachaduras nas colunas do edifício.

Já na manhã desta segunda-feira (25), José Francisco dos Santos, irmão do dono da empresa, esteve no local e afirmou à reportagem do Jornal A Tribuna que a causa da explosão nas colunas seria a colisão de um carro.

“Alguém drogado ou bêbado deu ré com o carro, bateu na coluna, ela estourou e o prédio vibrou. Esses prédios nossos são acompanhados por engenheiros e têm fiscalização da prefeitura”, garantiu o familiar do proprietário.

Quando fez a afirmação, moradores e o síndico chegaram a contestar a versão de José Francisco.

“Isso de carro ter batido não existe. A gente escuta o barulho do portão quando alguém entra ou sai de carro, e não houve barulho. As marcas de pneu que estavam na garagem eram do morador da cobertura, e até caíram os blocos da coluna em cima do carro dele, danificando”, disse Mauro.

Ao Tribuna Online, no entanto, a advogada do empresário, Márcia Nunes, afirmou que a versão dada por José Francisco dos Santos não é verdadeira. 

"Por enquanto, estamos aguardando o laudo, que deve ficar pronto no final da tarde (desta segunda-feira), mas o que podemos afirmar é que não houve colisão, como afirmou o irmão do dono da construtora", afirmou a advogada.

Ainda de acordo com ela, a empresa responsável pelo prédio não possui sócios, portanto, as únicas pessoas que podem responder por ela são o dono e a equipe jurídica dele.

Márcia ainda encaminhou uma nota comunicando todo o posicionamento da empresa até esta terça-feira (25). Leia na íntegra:

Desde o momento do ocorrido a Santos Construtora tem prestado toda a assistência aos moradores, fornecendo hospedagem em hotéis e alimentação. Até o presente momento a construtora não foi notificada pelos órgãos competentes quanto ao ocorrido na madrugada de domingo e nem mesmo recebeu nenhuma informação oficial.

De qualquer forma, a Santos Construtora tem tomado todas as medidas possíveis e cabíveis, inclusive estão sendo realocados todos os moradores para um único hotel, o Bristol de Itaparica no início desta tarde.

Anteriormente, diante da urgência da situação, período da madrugada e alta temporada, foi dificultosa a hospedagem de todos no mesmo local.

Entenda o caso

Imagem ilustrativa da imagem "Não houve colisão", alega construtora responsável por prédio que corre risco de desabar
Duas colunas do prédio, localizado em Nova Itaparica, Vila Velha, ficaram com a estrutura comprometida. Moradores acordaram de madrugada com estrondos e a Defesa Civil foi acionada |  Foto: Fábio Nunes/ AT/ 24/01/2021

Moradores contaram que, por volta de meia-noite, ouviram o primeiro estrondo. “Eu ainda estava acordada quando ouvi aquele barulho. Uma vizinha desceu para ver o que era e já subiu gritando, falando que uma coluna explodiu. Todo mundo saiu correndo, deixando tudo para trás. Só consegui salvar meus gatos”, lembrou a babá Tânia dos Santos, 41, que mora no primeiro andar.

Depois que a primeira coluna se rompeu, o síndico do prédio correu até a garagem para ver o que tinha acontecido.

“Quando a gente estava lá embaixo estourou a segunda pilastra. Fez um estrondo horrível. Vai ser muito difícil esquecer isso, um barulho aterrorizante”, declarou Mauro Basílio, de 45 anos.

A Defesa Civil foi acionada e interditou o prédio, além das construções do entorno, num raio de 40 metros.

O prédio tem 23 apartamentos, e 21 estavam ocupados. Com o estrondo, moradores disseram que a estrutura chegou a tombar para trás, ficando apoiada num prédio que está sendo construído atrás. A Defesa Civil definirá se os imóveis podem voltar a ser ocupados. Enquanto isso, quem vive lá foi alocado em hotéis e casas de parentes.

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