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Coronavírus

Mulheres são mais infectadas, mas homens são os que mais morrem de Covid


Imagem ilustrativa da imagem Mulheres são mais infectadas, mas homens são os que mais morrem de Covid
Movimento em comércio na avenida Expedito Garcia, em Cariacica |  Foto: Kadidja Fernandes - 02/05/2020

O Espírito Santo tem 78.180 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus. De acordo com o Painel Covid-19, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), 52,5% dos pacientes são mulheres. No entanto, o vírus se mostra mais letal entre os homens, que são 56,3% do total de mortos.

Especialistas apontam que alguns fatores biológicos e comportamentais podem ter relação com essa maior letalidade entre os homens.

De acordo com o painel, são 41.065 mulheres infectadas pelo vírus e 37.097 homens que tiveram contato como coronavírus. Além disso, outras 18 pessoas são classificadas como “outros” gêneros. Por outro lado, no que diz respeito às mortes causadas pela doença, das 2.437 vítimas, 1.373 são homens e 1.064 mulheres.

O médico infectologista e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Paulo Mendes Peçanha, destacou que o fator biológico pode ser outra razão para essa maior letalidade entre homens.

“Pelo que parece, as mulheres têm, de fato, um fator maior de proteção, os estrógenos. Eles trazem esse fator de proteção, mas acompanham a esses fatores de proteção uma maior cuidado com a saúde”, explicou ele.

De acordo com o especialista, as mulheres têm o hábito de se consultarem com médico regularmente e cuidar mais da saúde. “Além disso, há alguns fatores agravantes, como tabagismo, que são mais comuns no sexo masculino. Juntando os fatores biológicos mais esses fatores comportamentais, resulta em letalidade maior”.

Já a médica infectologista, Rúbia Miossi, ressaltou que essa diferença também tem a ver com o fato dos homens mais velhos estarem morrendo mais por conta da doença do que as mulheres dessa idade.

A faixa etária dos 30 anos aos 39 anos, explicou ela, é a mais acometida pela Covid-19. No entanto, a maior letalidade está a partir dos 60 anos.

Quanto ao fato de mais mulheres pegaram o vírus, a especialista frisou que tem a ver com a população feminina ser maior do que a masculina. “Não é uma doença que seleciona sexo”, ressalta.
 

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