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Coronavírus

Motoristas de ônibus vão ter prioridade na vacinação


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A nova versão do plano de vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19), divulgada nesta quarta-feira (16) pelo governo federal, inclui novos grupos prioritários para a imunização. Entre eles, foram acrescentados na lista os trabalhadores de transporte coletivo e de carga, além de presidiários.

O plano também eleva de 300 milhões para 350 milhões o total de doses “em negociação” pelo governo federal, mas ainda sem uma data para o início da campanha.

Outros grupos que entram na lista de prioridades são populações quilombolas e ribeirinhas, população em situação de rua e pessoas com deficiência severa. Anunciados pelo Ministério da Saúde na primeira versão do documento, os presidiários seriam retirados, mas, agora, estão confirmados e integram o grupo prioritário para receber a vacina.

A lista ainda mantém os trabalhadores da área da saúde, idosos, indígenas, pessoas com comorbidades (outras doenças) e membros das forças de segurança e salvamento.

O plano de vacinação prevê, ainda, três fases iniciais de vacinação, com a expectativa de imunizar 49,6 milhões de pessoas. De acordo com o governo, a vacinação deve ser concluída em 16 meses

Durante a coletiva de imprensa para apresentação do plano, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a vacinação contra a Covid-19 deve ser iniciada no País em “meados de fevereiro”.

Para este cronograma, o ministro considerou que os dois laboratórios nacionais que participam do desenvolvimento de vacinas, Fiocruz e o Instituto Butantan, devem apresentar, ainda neste mês, os dados finais de pesquisa de seus imunizantes e pedir o registro do produto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Se conseguirmos manter o planejado do Butantan e da Fiocruz, de apresentar a fase 3 dos estudos, e toda a documentação das fases 1 e 2, ainda em dezembro à Anvisa, aí teremos janeiro para a análise e, possivelmente, em meados de fevereiro para frente estejamos com essas vacinas recebidas e registradas para iniciar o plano”, disse Pazuello.

“Quero ser um dos primeiros da fila”

Imagem ilustrativa da imagem Motoristas de ônibus vão ter prioridade na vacinação
O motorista de ônibus, Mário Barbosa, de 59 anos |  Foto: Leone Iglesias/AT

Atuando há 25 anos como motorista de ônibus, Mário Barbosa, de 59 anos, não tem dúvida quando o assunto é imunização contra o novo coronavírus. “Assim que a vacina chegar e for liberada, quero ser um dos primeiros da fila. É a esperança que temos no momento”, disse o motorista.

Apesar disto, Mário admite que tem um certo receio em tomar a vacina. Ressaltou, porém, que a vontade de ficar imune é maior do que qualquer preocupação.

“Sou pré-diabético, mas não pertenço ao grupo de risco. Tomo todos os cuidados para não ser uma vítima do novo coronavírus”, disse.


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Imagem ilustrativa da imagem Motoristas de ônibus vão ter prioridade na vacinação
Vacina contra Covid-19: planejamento para imunização |  Foto: Freepik

Plano de Vacinação

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 foi apresentado ontem pelo governo federal. Entre os pontos, o plano conta com as vacinas já adquiridas pelo governo e os detalhes operacionais e logísticos, além de descrições sobre a população-alvo para a imunização.

Grupos prioritários

  • Incluídos em nova versão:
  • Comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas.
  • População em situação de rua.
  • Trabalhadores do transporte coletivo e do transporte rodoviário de carga. No Espírito Santo, são cerca de 57 mil.
  • Presidiários (a população carcerária atual no Estado é de 22.595).

Ficam no grupo prioritário:

  • Trabalhadores da área de saúde.
  • Idosos (acima de 60 anos).
  • Indígenas.
  • Professores (do nível básico ao superior).
  • Profissionais de forças de segurança e salvamento.
  • Funcionários do sistema prisional.
  • Pessoas com comorbidades: diabetes, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cérebro-vasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grau III.
  • Pessoas com deficiência permanente severa.

Prazo

  • O governo federal não divulgou no plano uma data para início da vacinação.
  • O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou em entrevista ontem que o plano deve começar a ser colocado em prática em fevereiro.
  • de acordo com o governo, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a “população em geral”.

Fases

O governo federal apresentou, no documento, três fases iniciais de vacinação, que prevê imunizar 49,6 milhões de pessoas. Em plano preliminar, eram previstas quatro fases.

Fase 1

  • Trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou mais, pessoas de mais de 60 anos que vivem em asilo, população indígena aldeada em terras demarcadas, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas. No Estado, pelo menos 200 mil pessoas seriam vacinadas na primeira fase.

Fase 2

  • Pessoas de 60 a 74 anos.

Fase 3

  • Pessoas com comorbidades.
  • Outros grupos prioritários
  • Ainda não está definido em qual fase serão inseridos os demais grupos prioritários. Segundo o governo, a decisão depende de aprovação das vacinas e disponibilidade.

Vacinas

  • O governo federal deve receber 100 milhões de doses da vacina de Oxford até julho de 2021. No segundo semestre, há previsão de 160 milhões de doses produzidas pela Fiocruz.
  • O Brasil também receberá 42,5 milhões de doses de vacina por meio da Covax, aliança global para distribuição de imunizantes.

Negociação

  • O texto do plano cita que o Brasil firmou “memorandos de entendimento” para acordo com Pfizer/BioNTech, Janssen (Johnson), Butantan, Bharat Biotech, Moderna e Gamaleya.

Termo de responsabilidade

  • Pazuello afirmou que será necessária a assinatura de um termo de responsabilidade apenas para quem tomar vacina de uso emergencial contra a Covid-19.
  • A medida não será necessária para vacinas que tiverem obtido o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
 

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