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Música

Moraes Moreira gravou mais de 40 discos; saiba quais os dez essenciais


Moraes Moreira lançou mais de 40 álbuns. Eis aqui uma seleção de dez discos essenciais, que inclui os três primeiros gravados com os Novos Baianos, um registro de show com Pepeu Gomes e os demais de sua carreira solo.

O cantor morreu nesta segunda-feira (13), em sua casa, no Rio de Janeiro.

"É Ferro na Boneca" (1970)

O primeiro álbum dos Novos Baianos não traz a mínima pista de que o grupo iria forjar nos anos seguintes uma incrível fusão de ritmos. É praticamente um disco de rock, às vezes chegando perto do que depois seria chamado nos meados da década de rock rural. "De Vera" foi a música com mais divulgação, concorrendo no 5º Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, sem ganhar. Quem é do rock vai gostar do álbum

"Acabou Chorare" (1972)

A obra-prima dos Novos Baianos, sempre incluído em qualquer lista honesta dos dez maiores álbuns da MPB. A melhor definição: uma fusão musical de Jimi Hendrix com festa junina nordestina, sob influência de João Gilberto. Abre com a releitura de "Brasil Pandeiro", de Assis Valente, para depois elencar as canções compostas por Moraes e com as letras de Luiz Galvão, dupla que foi o núcleo de composição da banda. Tem clássicos como "Besta É Tu", "Preta Pretinha" e "Acabou Chorare".

"Novos Baianos F. C." (1973)

Um disco já gravado com a banda morando no famoso sítio em Jacarepaguá, onde os músicos e suas famílias viviam em comunidade hippie. A parceria de Moraes e Galvão segue poderosa com "Só Se Não For Brasileiro Nessa Hora", "Quando Você Chegar" e "Com Qualquer Dois Mil Réis", esta com colaboração de Pepeu Gomes. Há novamente a releitura de um clássico, "O Samba de Minha Terra", de Dorival Caymmi. O álbum fecha com uma canção escrita apenas por Moraes, "Dagmar".


"Moraes Moreira" (1975)

Embora parte da crítica considere o disco um trabalho menos inspirado do compositor, é vital conhecer este que é o primeiro disco de Moraes depois da saída dos Novos Baianos. Há algumas faixas irresistíveis, como "Chuva no Brejo", "Violão Vagabundo" e "Guitarra Baiana", essa inclúida na trilha sonora do novela global "Gabriela". Ele regravou "Se Você Pensa", sucesso de Roberto e Erasmo, e incluiu duas com Galvão, do tempo dos Novos Baianos, "Chinelo do Meu Avô" e "Anda Nega".

"Cara e Coração" (1977)

Com esse disco Moraes garantiu seu lugar na MPB como artista solo. Traz um dos maiores sucessos de sua carreira, "Pombo Correio". As faixas vão de temas estritamente regionais, como "Hino Nordestino" e "Samba da Baía de Todos os Santos", a composições que reforçam a mistura de gêneros iniciada no tempo de Novos Baianos, com referências ao baião e ao iê-iê-iê dos Beatles.


"Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira" (1979)

É o grande disco da carreira individual do cantor. Além da clássica canção escrita com Pepeu Gomes que dá título ao álbum, Moraes se arrisca em trabalhos com novos parceiros, como Jorge Mautner e Antônio Cícero, tendo ótimos resultados. Mas é com Fausto Nilo que ele atinge um nível incrível de composição, em pelo menos três faixas: "Som Moleque", "Chão da Praça" e "Coração Nativo", essa com a colaboração de Armandinho.


"Coisa Acesa" (1982)

Embora parte da crítica considere este um disco excessivamente comercial, é inegável que Moraes chegava então a uma fórmula irresistível de fazer música festeira. Entre canções para pular e faixas mais "românticas", o repertório tem material para animar qualquer reunião, como "Coisa Acesa", "Baile do Meu Coração, "Decote Pronunciado", "Milagre da Alegria" e "Estive Ouvindo Stevie Wonder".

"Tocando a Vida" (1985)

Esse álbum passou meio batido na época de seu lançamento, coincidindo com o período de queda nas vendas de discos de Moraes. Mas "Tocando a Vida" é um incrível disco conceitual, com faixas que fazem referência a instrumentos, como "Alma de Guitarra", "O Bandolim de Jacob", "O Acordeon e a Sanfona", "Doce Flauta" ou "Bateria Nota 10". Uma brincadeira talentosa do compositor.

"Moraes e Pepeu Ao Vivo no Japão" (1994)

Este álbum gravado em Tóquio é talvez a melhor demonstração da habilidade técnica de Moraes dedilhando as cordas. Nos Novos Baianos, seu talento de compositor era louvado, mas o talento de guitarrista de Pepeu chamava a atenção no palco. É neste show, justamente ao lado do exímio parceiro, que Moraes exibe virtuosismo em releituras de "O Samba da Minha Terra", "Na Baixa do Sapateiro", "Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira" e "Preta Pretinha".


"50 Carnavais" (1997)

Moraes Moreira foi um dos primeiros cantores de trios elétricos na Bahia. Alguns historiadores dizem que foi o pioneiro. E nesse álbum ele apresenta um cardápio do que deve ser feito para puxar um bloco em Salvador. Mostra todo o seu arsenal em faixas que vão de sambas tradicionais a apropriações típicas da época de Carnaval, como sua versão de "Sonífera Ilha", dos Titãs.


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