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Coronavírus

Moradora de Vitória testa três vezes positivo para Covid


Uma moradora de Vitória, de 42 anos, afirma ter testado positivo para Covid-19 três vezes em um período de sete meses. Ela, que pediu para não ser identificada, está isolada no quarto da casa onde mora, após receber o último diagnóstico positivo da doença na terça-feira (16).

De acordo com ela, nas três vezes foram realizados testes de RT-PCR - nos dois primeiros ela ainda estava com 41 anos. O primeiro resultado positivo foi em 22 de julho do ano passado, após ela sentir alguns sintomas da doença e realizar o exame pelo plano de saúde.

No entanto, em 30 de novembro, ela voltou a sentir sintomas da Covid-19 e foi submetida a novo teste, que constatou a infecção pelo coronavírus. No início desta semana, veio o terceiro diagnóstico.

Imagem ilustrativa da imagem Moradora de Vitória testa três vezes positivo para Covid
Resultados de testes feitos pela moradora |  Foto: Divulgação

“Na primeira vez, tive dor no estômago e nariz entupido. Na segunda, fiquei de cama. Fiquei com parte do pulmão comprometido, tive cansaço e falta de ar. Desta vez, estou tendo muita dor de cabeça, dor no corpo, leve febre à noite. Estou sentindo meu corpo doer mais do que nas outras vezes. Sinto os ossos doendo. Dor ao levantar e me movimentar”, relata ela.

A moradora diz que perguntou a médica o motivo dela ter tido resultado positivo pela terceira vez para a Covid-19. “Ela falou que o corpo das pessoas reage diferente de um para outro, tanto que me mandou tomar duas vitaminas diferentes e estou tomando para ver se levanta a imunidade”, contou.

De acordo com ela, após ser infectada pelo vírus na primeira vez, ela fez o exame para verificar a quantidade de anticorpos no corpo depois de se curar. “20 dias depois, fiz o teste de anticorpo e não tinha anticorpo. O resultado deu 0,02%”, revela a paciente.

Atualmente, ela é acompanhada por um enfermeiro do plano de saúde, que liga para ela a cada três dias para saber a evolução do tratamento. A moradora diz que tentou ligar para o 156, da Prefeitura de Vitória, para pedir orientações sobre o que fazer e ser acompanhada pela Secretaria de Saúde, após os três testes positivos. No entanto, não conseguiu atendimento.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Vitória informou que, de acordo com o prontuário eletrônico, a pasta recebeu a notificação da paciente com sintomas respiratórios/suspeita de Covid-19 no dia 08/07/2020. No mesmo dia, a equipe de monitoramento dos pacientes respiratórios entrou em contato com a munícipe e continuou com o monitoramento por ligação a cada 48 horas, uma vez que ela não era do grupo de risco (idosa, hipertensa ou diabética).

“No dia 13/07, a equipe não conseguiu falar com ela e retornou a ligação no dia 14, quando a munícipe informou que o resultado do seu teste havia dado negativo, o que encerrou o monitoramento da paciente. Não há mais registros de notificações por suspeita ou confirmação de Covid-19 após esse período”, informou.

A moradora, porém, afirma que não recebeu ligação da Secretaria de Saúde do município. 

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa)  esclareceu que a investigação e monitoramento do caso cabe à Vigilância Epidemiológica Municipal.

Reinfecção pode acontecer, diz médica

A infectologista Martina Zanotti explica que entre o primeiro e o segundo resultados é possível que ela tenha sido novamente infectada pelo coronavírus. “A gente sabe que a imunidade em pacientes com coronavírus é de três meses em alguns pacientes”, disse ela.

Entre o segundo e o terceiro testes, ela acredita que pode ser que a moradora não tenha tido uma nova infecção, mas que o vírus ainda estava em seu corpo. “É o que a gente chama de Covid prolongada”, explicou.

Outra possibilidade é a infecção, já que há mutações do vírus, como é algo de se esperar, informa a especialista.

Zanotti ainda explica que nem sempre o paciente desenvolve anticorpos naturais após ser infectado pelo coronavírus. “Tem a imunidade celular, que a gente não consegue medir, e também o anticorpo. Não aparecer o anticorpo, não quer que ela não está protegida. Em casos leves, a pessoa pode não desenvolver o anticorpo”, afirma a médica.
 

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