Ministério Público denuncia acusado de estuprar sobrinha em São Mateus
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O Ministério Público do Espírito Santo ofereceu denúncia contra o homem acusado de estuprar e engravidar a própria sobrinha, de 10 anos, em São Mateus, no Norte do Estado. O crime foi divulgado na última semana, depois que menina foi levada ao hospital e lá foi descoberta a gravidez.
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Já o suspeito, de 33 anos, foi preso nesta madrugada, em Minas Gerais. Ele foi trazido para o Espírito Santo pela manhã, passou pelo Departamento Médico Legal, em Vitória, por volta das 13 horas, onde passou pelo exame de corpo de delito. Em seguida, foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de Vitória (DHPP), onde presta depoimento.
Por meio de nota, o MP não deu detalhes sobre o caso, uma vez que envolve uma menor de idade. Em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, o Tribuna Online também não divulgará o nome do acusado.
"O MPES, por meio das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude e da Criminal de São Mateus, acompanha e atua desde o início no caso visando à proteção, saúde e resguardo dos direitos da vítima. Quanto à atuação de grupos que teriam ameaçado a família da criança, bem como a veiculação de vídeos, informes e outras atitudes que supostamente teriam violado as leis vigentes, o MPES reforça que instaurou procedimento e investiga ou encaminhou diligências para investigação dos fatos para verificação dos ilícitos cometidos", informou o órgão.
O acusado deve passar por exame de DNA nos próximos dias, para apontar se ele é o pai do bebê da menina de 10 anos. A previsão é que o resultado seja divulgado nos próximos 30 dias.
Segundo a SESP, os abusos, que começaram quando a criança tinha 6 anos, ocorriam durante o deslocamento da menina para a praia de Guriri, em São Mateus, no Norte do Estado, onde o suspeito trabalhava como ambulante.
Retirada de dados da internet
Uma outra ação do Ministério Público foi acolhida pela Justiça, pedindo a remoção imediata de informações que expõem a criança vítima de abuso sexual. Uma das exposições foi provocada pela ativista Sara Winter, que chegou a compartilhar o nome e a foto do suspeito. A publicação, bem como o perfil da ativista, já foram excluídos.
A menina, que estava grávida de 22 semanas, foi submetida a um aborto na cidade de Recife, em Pernambuco. A previsão é que ela retorne ao Estado nesta terça-feira.
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