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Coronavírus

VÍDEO | “Minha cura foi um milagre”, diz advogado


Imagem ilustrativa da imagem VÍDEO | “Minha cura foi um milagre”, diz advogado
Pablo Tápias afirma que, após a doença, tornou-se um novo homem: “Eu nasci de novo. Estou mais próximo do meu pai, irmão, da minha família” |  Foto: Acervo pessoal

Após 30 dias internado em um hospital particular de Vila Velha, 25 deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), lutando contra o novo coronavírus, o advogado Pablo Brocco Tápias, de 29 anos, conseguiu vencer a doença.

O rapaz, que chegou a ficar 13 dias em coma, atribui a cura da Covid-19 às orações feitas por familiares e amigos e, principalmente, pela sua fé. Ao receber alta do hospital, os profissionais de saúde aplaudiram o paciente (veja vídeo ao final da reportagem).

Em conversa com a reportagem de A Tribuna, Pablo contou sobre sua internação até o dia da alta, recebida em 12 de maio, além de suas experiências espirituais vividas. “Eu vi gente que não conhecia o tempo todo... eram anjos”.

A Tribuna – Quando começou a sentir os sintomas?
Pablo Tápias – No dia 9 de abril, com a perda do paladar e olfato, além de febre, que era muito alta e não passava. A febre, inclusive, era tão alta que eu comecei a delirar.

Procurou atendimento nesse dia?
Na sexta, dia 10, eu fui até um hospital particular, onde fui medicado e liberado, pela manhã. Voltei para casa, só que a febre continuava durante a noite. Retornei para o hospital e depois fui para casa.

Em que momento fez o teste para Covid-19?
No dia 12, eu tive de voltar para o hospital, pois já não conseguia respirar. Dali, eu não saí mais. Fiquei internado e fizeram o teste dias depois, que confirmou que eu estava com Covid-19.

Logo quando se internou, precisou ficar no respirador?
Cinco dias depois da minha internação, precisei ficar no respirador. Minha saturação estava muito baixa e meu pulmão se encontrava com 90% de comprometimento. Então, estar vivo no dia de hoje, foi um milagre divino mesmo! Agradeço a Deus por isso.

Como foi o desenvolvimento da doença no hospital?
Eu fui piorando. A falta de ar era muito forte... uma sensação de afogamento. Cheguei a ficar 13 dias no tubo, em coma, e 25 deles na UTI, porque meu estado de saúde era muito crítico, e os médicos não sabiam se era possível reverter. Eles já tinham até preparado minha família para receber a pior notícia.

Você tem alguma doença?
Eu tenho asma, mas nunca tive problemas sérios.

Se eu perguntar o que te curou, o que responderia?
Deus, minha fé, a fé de familiares e amigos e a equipe da UTI onde eu fiquei. Minha cura foi um milagre. A fé me curou. Eu sou um milagre!

Depois da doença existe um novo Pablo?
Com certeza. Eu nasci de novo. Depois dessa experiência extraordinária, eu sou outro homem. Estou mais próximo do meu pai, irmão, família.

Teve alguma experiência espiritual enquanto esteve em coma?
Várias. Sentia a presença divina o tempo todo. Vi diversas pessoas que eu não conhecia perto de mim, anjos, não sei... é uma experiência muito forte. Inclusive, sou católico e minha mulher colocou uma medalha de Nossa Senhora na minha cama, como forma de proteção.

Qual a história dessa medalha?
Ela é de Nossa Senhora das Graças e foi entregue para a minha mulher por meio de uma amiga da família. Ela já tem uma história de cura. Já esteve com outras duas pessoas que também quase morreram. Nossa fé nela me curou.

Que mensagem deixa para as pessoas que estão lutando contra essa doença?
Que não se entreguem e que tenham muita fé. Para Deus, nada é impossível. Para quem sentir falta de ar, não deixar de ir de imediato ao hospital, para que a doença não se agrave.

E para as pessoas que não estão cumprindo o isolamento?
Quero dizer para as pessoas que acham que essa doença é brincadeira, que se conscientizem e tenham responsabilidade nas suas condutas, pois, só assim, outros Pablos não vão precisar chegar no limite entre a vida e a morte.


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