Menino de 8 anos foi assassinado, confirma atestado de óbito
O atestado de óbito do menino de 8 anos, que morreu após dar entrada em um hospital de Vitória com sinais de espancamento na última sexta-feira (02), confirmou que ele foi assassinado.
O menino tinha vários hematomas, arranhões e mordidas espalhadas pelo corpo quando chegou ao hospital. O atestado de óbito confirmou que a criança foi vítima de homicídio e a causa da morte foi politraumatismo e ação contundente.
De acordo com a tia da criança, além das agressões, ele ainda teria sido asfixiado e tido o pescoço quebrado.
Para a família do menino, o crime foi cometido pelo próprio padrasto dele, um jovem de 23 anos, que teria também abusado sexualmente da criança.
“Ele sempre agrediu esse menino. Não só ele, mas o irmãozinho dele também. Minha irmã também apanhava desse cara. Foi o padrasto que fez essa maldade”, afirmou uma tia da criança, uma auxiliar de serviços gerais de 27 anos, em entrevista ao jornal A Tribuna.
Ainda de acordo com a tia, a casa onde o crime aconteceu passou por perícia, onde os investigadores da Polícia Civil descobriram que o menino foi morto no banheiro e depois, levado para cama.
Um laudo do Departamento Médico Legal (DML) apontado as reais causas da morte, deve ser divulgado em 30 dias.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que "a morte do menino segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória. Até o momento nenhum suspeito foi detido e outras informações não serão repassadas para que a apuração dos fatos seja preservada.
A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas".
Relembre o caso
O menino foi encontrado pela mãe, uma dona de casa de 23 anos, quando ela ter chegado em casa após ter ido levar o filho mais novo, um menino de 5 anos, ao hospital.
Ao entrar em um dos quartos, ela se deparou com a criança desmaiada e em parada cardiorrespiratória, cheia de hematomas. Na residência estava apenas o menino e o padrasto dele.
O menino foi levado para o Hospital Infantil, na capital, mas morreu logo após dar entrada na unidade.
O padrasto da criança desapareceu após o crime e a a Polícia Militar chegou a receber uma denúncia de que ele havia sido morto no bairro onde ele morava, após um tiroteio, mas, após buscas, nenhum corpo foi encontrado.
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