Menina que caiu do 6º andar passa bem após cirurgia
A menina de 5 anos, que caiu da janela do 6º andar do apartamento em que mora, em Jacaraípe, na Serra, passou por uma cirurgia no fêmur na tarde deste sábado (19). Segundo a família, correu tudo bem durante o procedimento. A criança passa bem e está em um quarto do Pronto-Socorro do Hospital Infantil de Vitória.
A queda aconteceu na noite de sexta-feira (18), quando a menina estava brincando no quarto. Ao subir na cama para ter acesso a janela, acabou se desequilibrando e caindo.
Segundo familiares, no momento da queda o pai da menina estava na sala do imóvel, se arrumando para ir para o trabalho, e a mãe, havia descido até a portaria para buscar um refrigerante.
Minutos depois de ter pego a bebida, a cabeleireira Betânia Fonseca, 24 anos, se deparou com um grupo de pessoas ao lado de uma criança que estava caída ao chão. Foi aí que ela percebeu que a menina era a sua filha e se desesperou.
O pai da menina, o auxiliar de movimentação Denilson Fernandes Siqueira, 21, conta que, como a filha nunca tentou subir em qual imóvel do apartamento para ter acesso a janela da casa, ele optou por deixar a menina brincando sozinha no quarto, prática que segundo ele, já era rotineira. Ele falou sobre o momento que ficou sabendo que a filha havia caído.
Quando o pai chegou ao térreo, encontrou a menina desacordada. “Os vizinhos começaram a gritar. Eu desci 6 andares de escadas e quando cheguei no térreo me deparei com essa cena que nunca mais vou me esquecer. Só lembro de ter orado muito a Deus pedindo para que ela voltasse e ela voltou”, contou o rapaz.
Para a mãe da menina, foi um milagre. "Não sei te explicar, só sei que Deus deu um novo sopro da vida para minha filha. Comecei a chamar por ela, mas ela estava com os olhos, sem se mexer e não me respondia. Minha filha estava morta. Foi aí que eu me ajoelhei e pedir a Deus para que me devolvesse ela e eu voltaria para os caminhos Dele. Ajoelhei, fiz a promessa para que ela sobrevivesse e ela voltou", disse a cabeleireira.
O síndico do condomínio revelou que o apartamento não tinha grades de proteção e que, dias antes do acidente, ele havia colocado um comunicado no grupo de conversas dos moradores alertando sobre a prevenção de acidentes com crianças no local. Ele também havia solicitado que que os pais colocassem redes de proteção nas janelas e varandas dos apartamentos.
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