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Saúde

Médicos explicam saída de asmáticos do grupo de risco para covid-19


Imagem ilustrativa da imagem Médicos explicam saída de asmáticos do grupo de risco para covid-19
Pneumologista Karina Tavares: “Pacientes asmáticos que se cuidam têm característica funcional parecida com quem não tem nada” |  Foto: Leone Iglesias / AT

Logo no início da pandemia de Covid-19, havia muitas dúvidas de quais pessoas poderiam ter uma evolução mais grave da doença, caso fossem contaminadas pelo novo coronavírus.

Como os médicos, em geral, não sabiam como a Covid evoluía em pacientes com diferentes comorbidades (outras doenças), foi recomendado que idosos, pessoas com hipertensão, diabetes, fumantes e asmáticos tivessem cuidados redobrados e se isolassem.

Mas uma pesquisa publicada pela revista Annals of the American Thoracic Society (Anais da Sociedade Torácica Americana, em tradução livre) mostra que a asma não é um fator de risco para quadros graves de Covid-19.

Os pesquisadores avaliaram outros 15 estudos para chegar a esta conclusão. A pneumologista Ciléa Victoria Martins afirma que, com base em novas avaliações, foi possível verificar que os riscos de um asmático bem tratado ou de uma pessoa sem asma terem uma evolução mais grave da Covid-19 seriam os mesmos.

“Observou-se também que, em nível de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quase que a maioria dos pacientes não estava ligada a um histórico de asma”, disse.

“Verificou-se também que o baixo índice de asmáticos nas UTIs estava relacionado ao fato de os pacientes estarem bem tratados e com o uso correto de suas medicações. Assim, evoluíram bem e conseguiram ser tratados em casa”.

A pneumologista Jéssica Polese pontuou que a pandemia fez com que pessoas com problemas respiratórios realizassem seus tratamentos de base corretamente. “Pacientes que têm problemas respiratórios não ficaram mais graves. Não foi a doença respiratória que fez a Covid ficar mais grave”, observou.

A médica destaca que pacientes que têm apresentado quadros mais graves são aqueles com síndromes metabólicas, como diabetes, hipertensão e dislipidemia (nível elevado de gordura no sangue).

Já a pneumologista Karina Tavares Oliveira, da Unimed, ressalta que, pelos estudos que estão saindo, a asma não é um fator complicador para a forma mais grave da Covid e nem para o risco de morte. “Os pacientes que são asmáticos e que se cuidam têm uma característica funcional muito parecida com quem não tem nada”, disse.

Imagem ilustrativa da imagem Médicos explicam saída de asmáticos do grupo de risco para covid-19

SAIBA MAIS Medicamento barraria a entrada do vírus


Estudos

  • uma pesquisa publicada pela revista Annals of the American Thoracic Society (Anais da Sociedade Torácica Americana, em tradução livre) mostra que a asma não é um fator de risco para quadros graves de Covid-19.
  • Os pesquisadores avaliaram outros 15 estudos para chegar a esta conclusão.
  • Também analisaram pacientes internados no Hospital da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, para avaliar a probabilidade de pacientes asmáticos serem entubados, se comparados com os que não tinham asma.
  • pesquisadores acreditam que os inaladores com corticoides, usados por muitos pacientes com asma, podem tornar mais difícil a entrada do coronavírus pelas vias aéreas.
  • Médicos afirmam que o risco de um asmático bem tratado e de uma pessoa sem asma terem uma evolução mais grave da doença é o mesmo.
  • a asma é uma doença de inflamação dos brônquios. Quando os pacientes se tratam com os corticoides inalatórios e o broncodilatador, eles não têm os brônquios inflamados, fazendo com que os brônquios tenham o funcionamento muito próximo ao das pessoas não asmáticas.
  • Já os pacientes asmáticos graves e com função pulmonar muito ruim, para qualquer infecção que tenham (não somente a Covid-19), podem ter uma resposta do organismo mais difícil do que aqueles que não são asmáticos. Esse índice, segundo os especialistas, é de apenas 3%.

Fonte: Médicos consultados e pesquisa AT.

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