Mapa de risco pode definir quais cidades vão primeiro voltar com as aulas presenciais
O Mapa de Risco, utilizado para definir estratégias em relação à pandemia do novo coronavírus, vai ser analisado para definição do retorno das aulas presenciais no Espírito Santo. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (9) pelo secretário de Educação, Vitor de Angelo.
Segundo o titular da pasta, os critérios que vão permear o Mapa de Risco em relação às escolas serão discutidos em uma reunião futura entre Sedu, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), além de outras instituições e entidades ligação à educação no Espírito Santo.
"Sabemos que o Mapa será utilizado, mas esses critérios serão definidos. Haverá uma volta conjunta de todas as redes, mas a definição de critérios é importante para saber, pelo período que perdurar a pandemia, como a abertura e fechamento de escolas poderá ocorrer eventualmente em função desses critérios a serem estabelecidos", explicou.
O Mapa de Risco utilizado divide o Espírito Santo em grau de risco da cidade, podendo ser baixo; moderado; alto e extremo.
Os critérios levados em consideração para chegar a esse resultado são: coeficiente de incidência do coronavírus no município; a taxa de letalidade; taxa de isolamento e quantidade de idosos na cidade.
Esses critérios, sendo analisados, dão a decisão de como o comércio pode funcionar nas cidades.
Tendo como base essa análise, as escolas poderiam ser liberadas para funcionar de acordo com o funcionamento da cidade no Mapa de Risco.
O secretário não detalhou como seria utilizado o Mapa de Risco em relação às escolas. Até porque a reunião que definará a questão ainda vai acontecer. Porém, tendo como base como funciona com o comércio, cidades com grau de risco baixo, poderiam ser liberadas antes.
As cidades que se enquadram no risco baixo poderiam, por exemplo, ter o retorno de suas aulas presenciais primeiro. No entanto, caso a classificação mude, as atividades seriam interrompidas novamente.
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