A nove dias de deixar a presidência da Câmara, Rodrigo Maia continua sentado sobre 11 pedidos de comissões de inquérito (CPIs). Alguns estão na “gaveta” dele há dois anos, inclusive para investigar as relações promíscuas entre governos do PT e Cuba, entre 2003 a 2016, que podem ter custado ao Brasil o equivalente aos gastos anuais de R$ 30 bilhões do programa Bolsa Família.
Avesso a investigações, Maia fala agora em CPI sobre a “confusão” do governo no combate à pandemia. Mas “matou” uma CPI para investigar abuso de crianças na internet.
Há só uma CPI na Câmara de Maia, a do Derramamento de Óleo nas praias do Nordeste, cuja última reunião foi em março de 2020.
Há nas gavetas um pedido para investigar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desde 2019, muito antes do apagão no Amapá.
Outro pedido de CPI que “aguarda despacho” de Rodrigo Maia investigaria crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes na internet.
Uma CPI que dormita na Câmara propõe investigar gastos do governo federal com publicidade. Essa tem até recurso de deputado à Mesa.
O Brasil começou a sua campanha de imunização contra a Covid-19 quase um mês depois das nações europeias, as primeiras no mundo a vacinar seus habitantes. No entanto, desde o início da vacinação no Brasil, dia 17, o País já vacinou mais que países como Portugal, que começaram em 28 de dezembro, e imunizou só 212 mil pessoas até última sexta-feira, segundo o Our World in Data, muito menos que o Brasil.
Na Suíça, a vacinação começou antes do Natal, em 23 de dezembro, mas só conseguiu alcançar 169 mil dos seus 8,5 milhões de habitantes.
A Dinamarca, melhor qualidade de vida do mundo, iniciou no dia 27 do mês passado. Imunizou só 189 mil em 5,8 milhões de habitantes.
Sem divulgação pelo Ministério da Saúde, o OurWorld in Data tem dados defasados. A estimativa é de um número real acima de 700 mil pessoas.
Os “deuses” do Twitter escolheram destacar o racha no Psol da Câmara no apoio a Luiza Erundina para presidente da Casa. Virou até “pauta do momento”. Lorota. Isso pouco importa: o Psol tem só 10 deputados.
Depois de dizer que ficou bom o post de Baleia Rossi “ditado por seu chefe Rodrigo Maia”, o candidato a presidente Arthur Lira (PP-AL) disse que a Câmara terá previsibilidade porque será “do 'nós' e não do 'eu'”.
Os fiéis da balança da eleição do novo presidente da Câmara seriam do PSDB e PSL, partidos “rachados” entre os dois principais candidatos. Mas o PT também se dividiu no apoio ao MDB de Michel Temer e Baleia Rossi e até o Psol, da candidata Luiza Erundina, também está dividido.
Jair Bolsonaro comemorou a entrega do anel viário na BR-222, em Fortaleza, para contornar o tráfego e dar acesso ao norte do Ceará. “Entregue depois de 20 anos de espera”, disse o Presidente.
Ex-presidiário, Lula se curou da Covid e agora, imune, joga para a galera dizendo que só vai se vacinar quando tiver vacina para todos. É como quando fez média com médicos após agradecer a Deus pela pandemia.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), foto, reapareceu após a humilhante derrota do seu candidato à Prefeitura de Maceió. E no dia em que a cidade ganhou a tarifa de ônibus mais barata entre as capitais, o político, claro, atacou o autor da proeza: JHC, o prefeito que derrotou seu grupo.
Desde a redemocratização, apenas dois partidos elegeram presidentes do Senado: MDB (ex-PMDB) e DEM (ex-PFL). No DEM/PFL, além de Davi Alcolumbre, apenas Antônio Carlos Magalhães foi eleito ao cargo.
Teve início em 25 de janeiro, há dez anos, a Revolução do Nilo, que durou mais de duas semanas e culminou com a fuga de Hosni Mubarak do Cairo, capital do Egito, nação que governou por mais de 30 anos.
...uns brigam, mas vacinas chegam e o Brasil aplica.
O general Eurico Gaspar Dutra era o presidente do Brasil, no pós-guerra, e enfrentava grandes dificuldades, quando, em conversa com assessores, lembrou que os Estados Unidos ajudavam a reconstruir países que ajudou a destruir, como o Japão e a Alemanha, mas não ajudavam os aliados.
Um aspone teve a ideia de o Brasil declarar guerra aos EUA. Dutra a descartou com uma pergunta que entrou para o folclore político nacional: “E se a gente ganhar?...”
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