Mãe de modelo incendiada presta depoimento: "Nunca acusei ninguém"
A polícia começou a investigar o caso da modelo Katiuscia Silva, de 31 anos, que teve o corpo incendiado, na noite de segunda-feira (10), no condomínio onde mora com a namorada, uma autônoma, de 21, no bairro São Diogo I, na Serra. Na tarde desta quinta-feira (13), a mãe da vítima, a segurança Marilza Silva Mota, de 50, foi ouvida pelos investigadores da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).
A mãe da modelo disse que ela e a companheira de Katiuscia foram chamadas até a delegacia para serem ouvidas. "Fizeram as perguntas pra mim e para a namorada da minha filha. A namorada da minha filha também precisava fazer corpo de delito dela, porque ela precisou apagar o fogo teve queimaduras na mão e, até hoje, não tivemos tempos nem de comprar uma pomada para poder passar", explicou Marilza.
A segurança frisou que não acusou a companheira da filha de ter cometido colocado fogo na modelo. "Nunca acusei ninguém. Não acho que foi ela, até quando a delegada me perguntou eu disse: 'não'. Quando eu disse que acho que a minha filha não faria isso, não quis dizer que outra pessoa fez .Não dei nome a nada", afirmou.
De acordo com ela, a filha continua internada no hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra. Investigadores estiveram no local na quarta-feira (12), porém a mãe não sabe se a filha foi ouvida, porque está sedada.
Em nota, a Polícia Civil informou que um procedimento foi instaurado pela DHPM para apurar as circunstâncias do fato.
"Nenhuma atualização será divulgada durante a apuração. Quando houver novas informações que puderem ser repassadas à imprensa, informaremos", diz a nota.
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