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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Lições da pandemia

| 30/07/2020, 08:16 08:16 h | Atualizado em 30/07/2020, 08:19

Não vamos falar da finitude, de nossos medos, nem da angústia de ver nossas vidas em risco graças ao total despreparo, da boçalidade e pura teimosia dos titulares de nosso “desgoverno” – que poderiam ter feito alguma diferença, tivessem eles um mínimo de senso de humanidade e honra.

Tirando a tragédia de milhares de vidas ceifadas, vale pensar em algumas lições aprendidas neste período histórico e tenebroso que estamos vivendo.

Podemos fazer (quase) tudo a distância – Percebemos que o tal comércio online funciona melhor do que se imaginava. A formação acadêmica ainda será um problema, mas por falta de estrutura e vontade política, e não é inviável.

A tecnologia é nossa amiga – As lives fazem companhia, os canais de Youtube ensinam, os aplicativos facilitam a comunicação.

Pressa é uma doença – Aquela pressa deu lugar a uma sensação de que podemos, sim, deixar alguma coisa para o dia seguinte – e até para a próxima semana. Aprendemos a priorizar.

Melhor percepção da natureza – Eu, que nunca tive dedo bom com plantas, de repente, comecei a insistir em mais vasos, horta em casa, etc. E não é que, cuidando, observando e cultivando sem pressa, elas respondem bonitinho?

Descobrimos novos talentos – Duvido que alguém tenha passado por tudo isso sem descobrir que sabia fazer algo que sequer imaginava gostar antes da pandemia. Até os mais desanimados aprenderam a cozinhar, costurar, pintar, ajudar os outros... tantas possibilidsdes dentro da gente, mas sempre ofuscadas pela maldita pressa, por ruidos que nos ensurdeciam para os sussurros da alma.

Pode ser fácil – Tanta coisa parecia tão difícil e depois foi se acomodando! A casa limpa sem ajuda, as crianças em casa, o/a companheiro/a junto. Não foi fácil, mas, não é mais tão difícil assim.

Descobrimos quem é quem – Desvendamos o caráter de um por um dos amigos e familiares mais próximos. Apesar de algumas surpresas desagradáveis, tivemos outros gratos resgates – eu, pelo menos, tive!

Outro olhar para o companheiro/a – Ainda não está dita a última palavra, e relacionamentos ruins não iriam sobreviver mesmo. Mas, muitos que vivem casamentos estáveis relatam terem tido surpresas boas e vínculos fortalecidos.

Como disse, não fosse tanto “desgoverno” e a tragédia global da pandemia, poderia dizer que esse estranho e implacável intervalo de tempo pode ter servido para acertar vários ponteiros internos da humanidade. Ou viajei?!

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