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Cidades

Justiça manda União provar se feijão vendido por pastor cura Covid


Imagem ilustrativa da imagem Justiça manda União provar se feijão vendido por pastor cura Covid
Valdemiro Santiago fala sobre a planta que, segundo ele, cura a covid-19 |  Foto: Reprodução / Youtube

A Justiça Federal de São Paulo determinou nesta terça-feira (27) que a União deve informar no portal do Ministério da Saúde se feijão apresentado pelo pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, como curar para covid-19 tem eficácia ou não contra o vírus.

O pastor havia anunciado em vídeos publicados no YouTube em maio que as sementes vendidas no site da igreja por R$ 1 mil tem propriedades de cura do novo coronavírus.

A Justiça determinou que a ministério tem 15 dias para incluir informações sobre o produto no site.

O Ministério Público Federal (MPF) considera que houve "prática abusiva da liberdade religiosa", determinou a retirada dos vídeos da plataforma e que a pasta da saúde informasse que a propaganda feita pelo pastor se trata de uma fake news.

A determinação foi acatada pelo ministério em um primeiro momento e um aviso sobre a ineficácia dos feijões foi incluído no portal. O aviso, porém, foi retirado sob o argumento de que incentivava ao "questionamento da fé e crença de uma parcela da população".

O juiz federal Tiago Bitencourt de David, da 5ª Vara Cível de São Paulo, determinou que a União tem o dever de informar a população sobre formas de prevenção, promoção e recuperação da saúde para que as pessoas possam decidir por livre e espontânea vontade quais medidas devem ser tomadas. O magistrado ainda diz que "informar não é obstruir uma profissão de fé".

O MPF entrou com uma ação exigindo que Valdemiro e a igreja paguem R$ 300 mil de indenização por divulgar uma cura falsa.

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