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Televisão

Jornalista sofreu "puxada de tapete" e chegou a ser barrada na Globo


Imagem ilustrativa da imagem Jornalista sofreu "puxada de tapete" e chegou a ser barrada na Globo
Izabella Camargo apresentava a previsão do tempo no "Hora 1" e no "Bom Dia, Brasil". |  Foto: Reprodução/TV Globo

A jornalista Izabella Camargo, 38, afirmou nesta segunda-feira (9) que uma "puxada de tapete forte" e um "comentário bizarro de um dos chefes" foram gatilhos para ela desenvolver a Síndrome de Burnout que a levou a se afastar da Globo no ano passado.

Ela contou em entrevista ao programa de rádio "Pânico" (Jovem Pan) que, como muitas outras pessoas sob forte estresse, ela tentou várias maneiras de lidar com a pressão. Mas, em determinado momento, esses dois acontecimentos tornaram a situação insustentável e ela chegou ao ponto do Burnout, um tipo de estresse associado ao emprego ou ao desemprego, segundo definição da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Questionada sobre quem teria puxado o seu tapete na Globo, Camargo disse que não poderia comentar e revelou apenas que é uma pessoa que, quando ela foi readmitida na emissora, se recusou a trabalhar com ela em seu telejornal.

"O outro foi um comentário bizarro de um dos chefes dizendo que meu trabalho era 'ctrl + c e ctrl + v'", disse, sem revelar o nome do profissional.

Camargo voltou a falar que a demissão da Globo logo após voltar da licença médica foi um choque. "Foi um golpe, a coisa mais violenta que aconteceu na minha vida até hoje, pior que o assalto a mão armada que sofri", disse.

A jornalista foi demitida da emissora em 2018. Ela atuou por seis anos como repórter do tempo nos jornais Hora 1 e Bom Dia Brasil.

Em julho deste ano, o juiz do trabalho José Aguiar Linhares Lima Neto, da 24ª Vara do Trabalho, determinou a readmissão da jornalista, afirmando que a Síndrome de Burnout é uma doença relacionada ao trabalho e que Camargo estava no período de estabilidade.

Na época, no entanto, Izabella Camargo contou ter sido barrada pela Globo ao comparecer uma semana depois da decisão à sede da emissora, em São Paulo. "Se eu tivesse a informação da lei, eu não teria chorado tanto", disse ao "Pânico".

Prestes a lançar o livro "Dá Um Tempo", Camargo se dedica a divulgar as "doenças invisíveis" causadas pelo trabalho, como o próprio Burnout.

"Eu coloquei o dedo na ferida, rompi o sistema", afirmou sobre a quebra do silêncio. "As pessoas param para me agradecer por ter rompido o sistema."

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