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Jornal A Tribuna

Resfriado ou gripe?

Embora a presença de coriza, tosse e espirros sejam comuns ao resfriado e à gripe, o início abrupto de febre, calafrios, dores, aponta para influenza


Tudo começa com uma desconfortável moleza no corpo. Depois, surge um discreto aumento da temperatura.

Finalmente, aparece o velho e conhecido “atchim”, onomatopeia que evoca o som do espirro.

A ação de liberar milhares de gotículas se deve a um reflexo estimulado pelas terminações nervosas na cavidade nasal, objetivando expulsar algum tipo de irritação, causada por partículas suspensas no ar, vírus ou bactérias. 

Quando o cérebro recebe a notícia dessa invasão indesejada, os pulmões se enchem de ar e os músculos responsáveis pela respiração se contraem de maneira intensa, liberando todo aquele volume de uma vez só, por meio do nariz e da boca.

Seguindo um conhecido rosário de sinais e sintomas, o quadro evolui com rinorreia, obstrução nasal, faringite e tosse.

O resfriado comum é uma construção clínica e cultural. Embora seja causado por vírus, ele não caracteriza o agente etiológico específico.

Infectando as vias aéreas superiores, os rinovírus são conhecidos como os agentes do resfriado comum.

Todavia, esses patógenos constituem causas importantes de exacerbações de asma, bronquite crônica, além de serem também responsáveis por complicações, gerando bronquiolite e pneumonia.

Para complicar ainda mais, a síndrome do resfriado comum pode ser causada também pelo coronavírus, adenovírus e vírus influenza.

O resfriado comum é iniciado pela infecção viral das células epiteliais nas passagens nasais ou parte superior da faringe, apresentando pouco impacto sobre o epitélio.

Os vírus influenza provocam dano evidente ao epitélio respiratório.

Todos esses vírus estimulam uma resposta inflamatória inespecífica do hospedeiro, sendo responsável por muitos dos sintomas associados ao resfriado comum. 

Menos compreendido que a gripe, a suscetibilidade ao resfriado comum parece estar relacionada com o microbioma respiratório e influenciada pela saúde mental.

Ansiedade e depressão estão envolvidos com a defesa imunológica.

A influenza, por sua vez, se manifesta em surtos anuais e, em certas ocasiões, provoca epidemias e pandemias.

Embora a presença de coriza, astenia, tosse e espirros sejam comuns ao resfriado e à gripe, o início abrupto de febre, calafrios, tremores, dores musculares, aponta para influenza.

Além dessa miscelânea de sintomas, tão comuns ao resfriado e à gripe, é oportuno lembrar do velho coronavírus, ancestral do atual, causador da SARS-CoV-2.

Esses agentes eram, antes de 2003, reconhecidos como uma causa frequente de sintomas de resfriado comum, gerando manifestações respiratórias, embora raramente provocasse doenças graves. 

Detectados precocemente na infância, os coronavírus geravam infecções repetidas ao longo da vida, como gripe ou como resfriado comum.

Atualmente, o espirro, esse prosaico alívio da respiração, vem sendo suplantado pela dramática “síndrome da angústia respiratória”, gerada pelo covid-19.

A ciência se alimenta de dúvidas e certezas. Quanto mais ela souber, menos não saberá.

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