Dono de bar é detido acusado de revender cerveja roubada
Um empresário e dono de bar, de 36 anos, foi preso acusado de vender cerveja roubada em um depósito, no bairro Santa Mônica, em Vila Velha.
A prisão aconteceu na última terça-feira no estabelecimento do empresário. No local havia 14 mil litros de cerveja de forma irregular, no valor aproximado de R$ 118 mil.
A prisão foi feita pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Crimes Contra o Transporte de Cargas (DECCTC), que investiga um esquema que está cometendo crimes contra a ordem tributária no Estado.
De acordo com o titular da DECCTC, delegado Brenno Andrade, a investigação começou após um furto de uma carga de cerveja, que aconteceu no mês de maio. A carga saiu da Bahia com destino ao Rio de Janeiro, mas, segundo uma denúncia, estaria em um galpão, em Vila Velha.
“Os policiais foram até o galpão para verificar a denúncia e, ao chegarem ao local, o proprietário informou aos policiais que não deixaria ninguém entrar, nem se fosse fiscalização, mesmo o delegado. Após a informação, fui pessoalmente conferir a situação”, informou o delegado.
Ele contou ainda que, ao chegar ao local, o suspeito teria fingido que estava falando ao telefone e tentou fugir da polícia.
“Quando saí da viatura, durante segundos em que estava conversando com os policiais, ele fugiu. Precisamos correr atrás dele e o encontramos escondido dentro de uma casa”, revelou.
O advogado do empresário estava no local e acompanhou a ação dos policiais. Ainda no depósito, foram encontradas cervejas que seriam fruto do roubo da carga que saiu da Bahia.
“Solicitamos a presença da Secretaria da Fazenda, já que ele disse que não abriu exceção para mostrar a carga. Com isso, os fiscais verificaram que o investigado nem sequer possuía inscrição estadual para ter um depósito no local. A suspeita é de que a carga seja roubada”, explicou o delegado.
O empresário foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia, lá foi autuado por sonegação fiscal e uma fiança no valor de R$ 10 mil foi arbitrada. O investigado pagou a fiança e segue respondendo o processo em liberdade.
A polícia investiga se outras pessoas estão envolvidas em um esquema maior de roubo de cargas.
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