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Coronavírus

“Já comemorava a cura, mas ele não resistiu”


Imagem ilustrativa da imagem “Já comemorava a cura, mas ele não resistiu”
Júlia de souza, 49, mãe do soldado Jean Zanon, 29, mostra foto dele no computador: “Ele era um filho abençoado” |  Foto: Acervo de família

Há sete anos na Polícia Militar protegendo e salvando vidas, o soldado Jean Zanon Venturim Ronconi, de 29 anos, entrou em uma batalha, que começou no dia 8 de maio, na qual teve de brigar com um grande inimigo: o coronavírus. Para tristeza da família, o rapaz, que chegou a ficar internado 10 dias no Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra, acabou não resistindo e morreu às 19h30 do último domingo (24).

A mãe do militar, a cozinheira Júlia de Souza Zanon Venturin Ronconi, de 49 anos, conversou com a reportagem de A Tribuna, na tarde de ontem, e disse que toda família estava confiante na cura do filho. Ela afirmou que, antes de adoecer com o coronavírus, o soldado era saudável e não tinha qualquer comorbidade.

A Tribuna – Quando ele começou a passar mal?
Júlia de Souza – Em 8 de maio. Começou com vômito e febre. Ele foi para o Hospital da Polícia Militar (HPM), onde foi atendido e liberado. Depois disso, precisou voltar mais duas vezes no HPM, porque sentia os mesmos sintomas, só que da última vez (dia 14), fizeram tomografia e detectaram que o pulmão não estava bem e por isso ficou internado lá mesmo.

A Tribuna – Ele chegou a ser transferido para o hospital Dr. Jayme?
Júlia de Souza – Na madrugada do dia 15, horas antes que ele tinha se internado no HPM, a situação se agravou e ele precisou ser transferido para hospital Dr. Jayme, na Serra.

Imagem ilustrativa da imagem “Já comemorava a cura, mas ele não resistiu”
PM Jean Zanon Venturim Ronconi |  Foto: Acervo de família
A Tribuna – Como estava o quadro de saúde dele no Jayme?
Júlia de Souza – Ele já chegou indo para o balão de oxigênio. Depois foi para UTI e lá ficou até domingo, quando morreu.

A Tribuna – Quando vocês receberam a confirmação de que ele tinha Covid-19?
Júlia de Souza – Na última quarta-feira (20) e foi um choque muito grande.

A Tribuna – Vocês acreditavam na recuperação dele?
Júlia de Souza – Com certeza. Os médicos que passavam o boletim de saúde diziam que, aos poucos, ele estava melhorando. Inclusive, estava previsto para tirar a sedação dele na segunda-feira (25). Eu já comemorava a cura, mas ele não resistiu.

A Tribuna – Como era o Jean?
Júlia de Souza – Antes de adoecer com o vírus, era saudável e não tinha qualquer comorbidade. Era um filho abençoado. Morava com a esposa e o enteado em Cariacica. Era diácono da igreja metodista e tocava bateria no grupo de louvor.

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