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Internacional

Zelenski rejeita proposta dos EUA favorável à Rússia e Trump reclama


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Donald Trump acusou na quarta-feira, 23 o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, de sabotar o que ele afirmou ser um "iminente acordo de paz para acabar com a guerra". "Ele pode ter paz agora ou pode lutar por mais três anos antes de perder o país inteiro", escreveu Trump em sua rede social. O plano americano, no entanto, foi considerado favorável demais à Rússia, em muitos aspectos, uma cópia das exigências do Kremlin.

Autoridades dos EUA apresentaram a proposta na semana passada. O plano inclui deixar os russos com 20% do território ucraniano, além de negar à Ucrânia a adesão à Otan e de não incluir garantias de segurança, para evitar que os russos retomem a guerra no futuro. Trump também ofereceu o reconhecimento dos EUA à anexação da Crimeia pela Rússia e a suspensão das sanções.

O acordo foi praticamente todo costurado entre Washington e Moscou, sem participação de ucranianos e europeus. Zelenski afirmou que jamais reconhecerá a Crimeia como parte da Rússia e fez uma contraproposta: um cessar-fogo sem precondições - o que não ganhou nenhuma tração do lado americano.

Ameaça

Mais cedo, durante visita oficial à Índia, J.D. Vance, vice de Trump, disse que o acordo incluiria uma proposta para congelar o conflito ao longo das linhas de frente atuais e a troca de territórios ocupados pelos dois países. Por fim, Vance retomou a ameaça americana de abandonar as negociações, caso ucranianos e russos não aceitem os termos.

Apesar da pressão, Zelenski manteve sua posição. "Não há nada para falar sobre isso (ceder a Crimeia à Rússia). Isso violaria nossa Constituição. Esse território é nosso. É um território do povo da Ucrânia", afirmou o presidente ucraniano. "Nós insistimos em um cessar-fogo imediato, total e incondicional."

Queixa

A ministra da Economia da Ucrânia, Yulia Sviridenko, que negocia o acordo de minerais que Trump está tentando assinar com a Ucrânia, também criticou a proposta americana. "A Ucrânia está pronta para negociar, mas não para se render", disse. "Não haverá acordo que dê à Rússia as bases sólidas de que ela precisa para se reagrupar e voltar com mais violência."

Ao saber que o acordo havia sido rejeitado pela Ucrânia, Trump atacou Zelenski por não ceder a Crimeia à Rússia. "A Crimeia foi perdida há anos, em 2014, quando Barack Obama era presidente, e seu controle não está nem mesmo em discussão", escreveu o presidente americano na sua rede social, uma mensagem que parece ter sido ditada pelo Kremlin.

Foi a primeira vez que uma autoridade dos EUA de alto escalão expôs publicamente um plano para encerrar a guerra que favorece a Rússia em termos tão claros. Um acordo que deixe os russos profundamente entrincheirados no leste da Ucrânia é o que deseja Vladimir Putin. Ele disse que aceita o cessar-fogo desde que a Ucrânia retire suas tropas das quatro regiões ocupadas e desista de ser parte da Otan.

Negociação

O afastamento dos EUA e da Ucrânia se refletiu no encontro de ontem, em Londres, para negociar um acordo de paz. Os americanos esvaziaram a reunião. O secretário de Estado Marco Rubio cancelou a viagem. O enviado de Trump, Steve Witkoff, não compareceu. As negociações foram realizadas por autoridades e diplomatas de segundo escalão em discussões técnicas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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