X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Veja cinco pontos da acusação de empresa de Trump contra Moraes nos EUA


Ouvir

Escute essa reportagem

A empresa Trump Media, ligada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu à Justiça americana a responsabilização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela emissão de "ordens secretas de censura extraterritorial". O pedido à Justiça americana cita o inquérito contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como uma evidência do "abuso de autoridade" de Moraes.

A ação apresentada pela empresa de Trump e a plataforma de vídeos Rumble alega que Moraes violou a Constituição americana ao aplicar leis do Brasil sobre liberdade de expressão a empresas dos Estados Unidos. O STF foi procurado, mas não havia dado um retorno à reportagem até a publicação deste texto.

A seguir os principais pontos da ação proposta contra Moraes:

Moraes teria liderado campanha para silenciar adversários no Brasil

A empresa cita que Moraes foi responsável por instaurar o inquérito das Fake News "unilateralmente" ignorando o Ministério Público. Segundo a peça, críticos no Brasil e no exterior criticaram a medida e classificaram o inquérito como inconstitucional por atribuir as funções de investigador, promotor e juiz sob a bandeira do combate às "notícias fraudulentas".

Moraes teria imposto censura contra os EUA

A empresa alega ainda que, desde 2018, o inquérito das Fake News se transformou num "mecanismo abrangente de repressão digital, implementado a discriminação política contra oponentes e vozes independentes na imprensa". E argumenta que Moraes tem emitido, rotineiramente, ordens "obrigando os EUA a provedores de serviços on-line a proibir usuários com base em alegações de "discurso criminoso" ou "antidemocrático"".

"Desde 2022, o ministro Moraes teria ordenado a suspensão de quase 150 contas de redes sociais, visando uma ampla gama de indivíduos, incluindo funcionários eleitos, jornalistas, profissionais jurídicos, artistas e cidadãos comuns. A esmagadora maioria desses alvos são críticos do atual presidente brasileiro Luiz Inácio "Lula" da Silva, do ministro, ou instituições brasileiras sob seu controle", diz a peça.

Ações de Moraes teriam violado a política pública dos EUA

A empresa alega que as ordens de Moraes "representam o tipo de violação da liberdade de expressão que os Estados Unidos têm sistematicamente rejeitado por ser incompatível com sua ordem constitucional". Segundo a ação, as decisões de Moraes de impor multas e pedir a prisão de brasileiros em solo americano, com alegações vagas de "discurso antidemocrático", infringem a política dos EUA.

Suposta interferência ilícita em negócios contratuais

A Rumble alega que possui contratos válidos com seus usuários por meio de seus termos de uso. "O contrato oferece o compartilhamento de vídeos do Rumble sob termos especificados. Os usuários concordam afirmativamente com os termos de uso ao criar uma conta Rumble. O Rumble fornece serviços de compartilhamento de vídeos e outros recursos, enquanto os usuários fornecem conteúdo e tráfego que geram monetização".

"O juiz Moraes, injustamente, e sem justificação ou privilégio, interferiu intencionalmente nos contratos existentes do Rumble e relações comerciais prospectivas, inclusive por meio da emissão de ordens direcionadas à plataforma Rumble exigindo a suspensão e proibindo a criação de contas, exigindo que o Rumble entregue contas protegidas, informações do titular da conta e encerramentos obrigatórios do Rumble".

Moraes teria violado a Primeira Emenda à Constituição dos EUA

A empresa diz ainda que o ministro do STF infringe a Primeira Emenda à Constituição dos EUA. De acordo com a ação as decisões de Moraes de retirada de contas do Rumble impedem a disponibilidade do conteúdo nos Estados Unidos.

"A Primeira Emenda da Constituição dos EUA proíbe restrição governamental da liberdade de expressão legal, incluindo judicial restrições que obrigam os provedores de serviços e plataformas online baseados nos EUA".

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: