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Internacional

UE busca fortalecer aliança de segurança com países não membros, incluindo o Reino Unido


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O presidente do Conselho Europeu, António Costa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, se reuniram com os líderes da Islândia, Noruega, Turquia e Reino Unido para discutir os resultados da reunião desta semana do Conselho Europeu, segundo comunicado da União Europeia. Costa e Von der Leyen destacaram a iniciativa da França e do Reino Unido na formação de uma "coalizão de países dispostos", com o objetivo de definir as garantias de segurança que os países europeus podem oferecer à Ucrânia.

O comunicado da UE também reiterou a necessidade urgente de "aumentar os investimentos em segurança e defesa" na Europa. De acordo com o texto, foram apresentados dois mecanismos de financiamento: o "National Escape Clause", que permite o desbloqueio de até 650 bilhões de euros nos orçamentos nacionais dos Estados-membros, e o "SAFE", que oferece empréstimos de até 150 bilhões de euros.

Países como Noruega e Islândia, que são membros da UE, poderão participar diretamente, enquanto outras nações, como o Reino Unido, Canadá e Turquia, poderão contribuir com até 35% de um produto de defesa. Para ampliar essa participação, serão necessários acordos de parceria em segurança e defesa.

Costa e Von der Leyen também ressaltaram o "apoio esmagador" do Conselho Europeu para colocar a Ucrânia em uma "posição de força", com o intuito de alcançar uma "paz justa e sustentável". Os líderes europeus celebraram a disposição da Ucrânia para um cessar-fogo total e reforçaram que a paz "não deve recompensar o agressor", reforçando a necessidade de aumentar a pressão sobre a Rússia.

Os participantes concordaram em continuar coordenando esforços para fortalecer a Ucrânia e aumentar a segurança europeia. De acordo com o comunicado, os governos da Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Japão também serão informados sobre os resultados do Conselho Europeu.

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