X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Trump é investigado criminalmente sobre invasão do Capitólio, diz jornal

As informações foram antecipadas pelo jornal americano Washington Post


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Trump é investigado criminalmente sobre invasão do Capitólio, diz jornal
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump | |  Foto: Pixabay

O ex-presidente dos EUA Donald Trump está sendo investigado criminalmente pelo Departamento de Justiça por ter insuflado manifestantes a invadirem o Capitólio em 6 de janeiro do ano passado, numa tentativa de reverter a derrota para o democrata Joe Biden na eleição de 2020. As informações foram antecipadas pelo jornal americano Washington Post.

De acordo com a reportagem, os investigadores apreenderam registros telefônicos dos principais assessores de Trump e examinam conversas envolvendo o republicano. Autoridades também estão questionando testemunhas sobre aliados do ex-presidente que teriam se mobilizado para organizar um esquema de falsos eleitores.

Na investigação, os promotores têm feito perguntas detalhadas sobre reuniões conduzidas por Trump, a pressão contra o ex-vice-presidente Mike Pence para não aceitar os resultados das urnas e instruções que teriam sido dadas sobre os falsos eleitores. Alguns dos questionamentos, segundo testemunhas que falaram sob condição de anonimato, procuram entender diretamente o papel de Trump nos episódios.

A reportagem diz ainda que investigadores do Departamento de Justiça receberam registros telefônicos de funcionários e assessores importantes do governo Trump, incluindo seu ex-chefe de gabinete Mark Meadows. Ao procurar entender como e porque seus apoiadores tentaram reverter o resultado, autoridades também buscam identificar o que o ex-presidente disse a advogados e aliados.

A investigação acontece no momento em que uma comissão bipartidária na Câmara procura esclarecer o papel de figuras públicas e manifestantes no episódio considerado um dos maiores ataques da história à democracia americana. Ao todo, oito audiências públicas foram realizadas até aqui. O grupo, porém, não tem poder para iniciar investigações criminais ou acusar juridicamente qualquer pessoa de irregularidades.

Muitos elementos da extensa investigação criminal de 6 de Janeiro permaneceram em segredo. Mas nas últimas semanas o ritmo público do trabalho aumentou, com uma nova rodada de intimações, mandados de busca e entrevistas, segundo o Washington Post. O jornal afirma ainda que a equipe de Trump não respondeu a um pedido de comentário. Já o Departamento de Justiça se recusou a comentar.

Enquanto isso, Trump fez o primeiro discurso nesta terça-feira em Washington desde que deixou a Casa Branca, no ano passado. "É tudo uma armação", afirmou durante evento no America First Policy Institute, um centro de estudos sobre políticas públicas administrado por aliados.

O republicano ainda chamou os integrantes do comitê da Câmara de "piratas políticos e bandidos". "Eles realmente querem me machucar [...] mas eu não acho que isso vá acontecer", acrescentou

Trump ainda indicou que tentará voltar à Presidência nas eleições de 2024. "A história está longe de terminar e estamos nos preparando para um retorno incrível. Não temos escolha", disse, enquanto apoiadores ecoavam gritos de "mais quatro anos". "Sempre digo que fui candidato pela primeira vez e ganhei, e que fui candidato pela segunda vez e me saí muito melhor", acrescentou Trump.

Ele ainda falou sobre a necessidade de aumentar os esforços contra a imigração ilegal, em alta nos últimos meses, e o crime organizado, acusando Biden de ter "colocado os Estados Unidos de joelhos".

Pence, que também visita Washington, expressou suas diferenças com o republicano. "Não estamos de acordo com as prioridades", disse em evento no qual apresentou programa focado na luta contra o aborto e na proteção do direito ao porte de armas e das liberdades religiosas. Sobre a invasão do Capitólio, o ex-vice-presidente afirmou o episódio marcou um "dia trágico".

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: