Terremoto deixa ao menos 95 mortos em área próxima ao monte Everest
Cerca de 1.000 casas sofreram danos de diversos graus
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Um forte terremoto na região chinesa do Tibete matou nesta terça-feira, 7, pelo menos 95 pessoas e causou o colapso de vários edifícios, informou a mídia estatal após o terremoto, que também foi sentido no Nepal e na Índia.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos afirmou que o terremoto de magnitude 7,1 teve o epicentro na região do Tibete, a uma profundidade de cerca de 10 quilômetros.
Para o China Earthquake Network Center, o terremoto teve magnitude de 6,8 e foi localizado no condado de Dingri, perto da fronteira com o Nepal.
As informações mais recentes, divulgadas até o começo da manhã (de Brasília) desta terça-feira, são de que 95 morreram e que outras 62 ficaram feridas pelo terremoto que ocorreu às 9h05, hora local, informou a agência de notícias estatal Xinhua.
Em um relatório preliminar anterior, a agência havia reportado 32 vítimas.
Cerca de 1.000 casas sofreram danos de diversos graus, ainda segundo este meio.
"O condado de Dingri e seus arredores sofreram tremores muito fortes e muitos edifícios desabaram perto do epicentro", destacou a emissora estatal chinesa CCTV.
O presidente chinês, Xi Jinping, apelou a "esforços de busca e salvamento em grande escala, minimizando ao máximo as vítimas, realocando adequadamente os residentes afetados e garantindo a sua segurança e bem-estar no inverno", acrescentou a emissora.
As temperaturas matinais em Dingri foram de -8°C e à tarde deverão cair para -18°C, de acordo com a Administração Meteorológica da China.
Este condado de alta altitude na região do Tibete tem uma população de cerca de 62 mil pessoas e está localizado na encosta chinesa do Monte Everest.
O centro sísmico chinês informou que, embora os sismos sejam comuns nesta região, o registrado nesta terça-feira é o mais intenso observado num raio de 200 quilômetros nos últimos cinco anos.
Imagens publicadas pela emissora CCTV mostram casas destruídas com paredes desabadas e escombros nas ruas onde já tinham sido enviadas equipes de resgate, dando cobertores a alguns sobreviventes. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
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